Líder de greve dos caminhoneiros:'Governo não tem para onde correr'

Reunião de logo mais no Palácio do Planalto deve decidir.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Uma reunião com representantes da greve dos caminhoneiros prevista para acontecer às  14h da tarde desta quinta-feira (24) no Palácio do Planalto, em Brasília, vai dizer se a crise do combustível deve se aprofundar ou se os bloqueios nas rodovias irão chegar ao fim. 

Em entrevista ao Congresso em Foco, um dos representantes da greve informou que outras categorias vão iniciar suas próprias greves a partir de hoje. “Daqui para frente não vamos abrir não. Tem que mudar. Eles viram que, com o país parado, não é brincadeira. Tem pessoas que estão aqui [em Brasília] e foram viajar, mas estão voltando para o hotel porque no aeroporto não tem querosene para os aviões, pois os caminhões [transportadores] estão parados lá em Goiânia, não conseguem passar. O governo entendeu que não tem para onde correr. O que estamos percebendo é que a sociedade também vai entrar nessa história”,  informou um dos dirigentes.

O presidente Michel Temer admitiu ter pedido “trégua” aos caminhoneiros, na tentativa de reativar a atividade, o que não aconteceu. “Está difícil para o governo. Lá [na Casa Civil] ficaram mais ou menos uns 30 deputados para ver o que eles vão fazer no Congresso para ajudar a encontrar uma saída, fazer uma lei. Nós queremos um plano de governo para o setor de transporte rodoviário de cargas, e disso não vamos abrir mão de forma alguma. Isso já está bem claro para eles”, acrescentou o dirigente. 

Fruto da nova política de preços da Petrobras, que varia conforme a alta do dólar e a oscilação do preço do barril de petróleo, o aumento do diesel e outros combustíveis gerou revoltas pelo país nos últimos dias e, diante da resistência da estatal, tem colocado sob risco de colapso diversos nichos da economia. 

Greve dos Caminhoneiros

A greve chega ao quarto dia com protestos em quase todos os estados do país, causando interrupção do abastecimento e no bloqueio de rodovias. Os protestos são encabeçadas pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), com apoio de diversas outras entidades do setor, como a própria Unicam e a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que representa principalmente os empresários da área. 



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES