Madrasta vai participar da reconstituição da morte de jovem

Adolescente de 16 anos foi morta com 25 facadas, segundo médico legista

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A reconstituição da morte da jovem mineira Jaciene Santos Farias será realizada pela Polícia Civil em São Vicente, no litoral de São Paulo, nesta quarta-feira (24). A madrasta da menina, principal suspeita de ter cometido o crime, deve participar da reconstituição.

A Polícia irá realizar o passo a passo do crime, que aconteceu no dia 15 de setembro e que, segundo a polícia, a madrasta da vítima é a principal suspeita. Luciana Costa Matos está na Penitenciária Feminina de Tremembé, no interior do Estado de São Paulo e será levada para São Vicente para participar da reconstituição. Ela também foi denunciada pelo Ministério Público.

A menina veio para São Vicente a pedido da madrasta para ajudar a cuidar dos dois irmãos, mas era natural de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. De acordo com informações de amigos da jovem, o pai de Jaciene está preso há seis meses. Ainda segundo amigos, a adolescente viria somente para um aniversário, mas ficou na cidade e largou o emprego e a escola em Uberlândia. Depois da separação dos pais, a menina foi morar com os avós maternos na cidade mineira.

Em depoimento, a madrasta disse à polícia que foi amarrada por um homem que entrou na casa. O suspeito teria ido ao quarto da adolescente, onde a matou. A jovem foi morta com 25 facadas, segundo o médico legista responsável pelo caso.

Relacionamento com a madrasta

No diário encontrado em um guarda-roupa na casa da menina na cidade mineira, Jaciene fala sobre o relacionamento com a madrasta. ?Eu não sei, mas acho que a Luciana, desde o primeiro dia que ela me viu, nunca gostou de mim e nunca vai gostar, por isso que eu odeio ter madrasta, mas fazer o que, quem escolheu foi meu pai. Mesmo assim eu amo ele. Mas a Luciana não dá, parece que ela quer me matar ou me xingar, mas como ela é, ela só quer fazer tudo para o meu pai. Ela quer ele só para ela.?

Em outro trecho, ela pede para que, se ela morrer, o diário seja entregue ao pai dela como lembrança. As anotações foram feitas antes da jovem morar com a suspeita, quando ela apenas vinha ao litoral para passar as férias ao lado do pai. A polícia não teve acesso ao diário da jovem, já que a tia levou o caderno de volta para Minas Gerais.



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