Mais de 5 mil crianças estão à espera por uma família no Brasil

Amor além dos laços sanguíneos

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Os dados do Cadastro Nacional de Adoção (CNA) revelam que mais de cinco mil crianças estão à espera da oportunidade de ter uma vida em família no Brasil. No entanto, já são muitas as histórias de famílias que têm uma boa relação de amor e dedicação com os filhos adotivos. São pais que acolhem alguém e dão uma oportunidade de recuperar a confiança nos adultos e reconstruir a fé no futuro. Tudo que esses pais e mães almejam é ter um filho para chamar de seu.

O casal de empresários Marta Rodrigues de Paiva e Ivaldo Carvalho de Paiva, juntos há 23 anos, relatam que desde que se conheceram planejavam ter seis filhos, tiveram três biológicos, mas Marta teve um problema no ovário que a impossibilitou de gerar outros bebês.

A partir disso eles passaram a pensar outras formas de ter mais filhos e, há 4 anos, nasceu a motivação pela adoção.

Ela confessa que, inicialmente, a ideia era adotar uma criança entre 0 a 6 anos de idade, mas com o passar dos anos os dois mudaram completamente a visão e após conhecer o filho aos 11 anos tiveram a certeza de que a questão da idade não era o fator mais importante.

“Nós começamos com o processo de entrar na lista de adoção, passamos por todos os procedimentos, já estamos na lista, mas como existe uma demora, passei a visitar abrigos, procuramos o Centro de Reintegração Familiar e Incentivo à Adoção (Cria) para nos orientar de como chegar a conhecer crianças e através do projeto Padrinho Afetivo nós conhecemos crianças e vimos a possibilidade de estar levando crianças um pouco maiores daquilo que pretendíamos e convivemos normalmente como família , dando toda assistência e atenção”, disse.

Assim acabaram conhecendo o filho e há pouco mais de três meses possuem a guarda da criança e esperam a liberação da destituição familiar para legalizar a adoção. “Ele tem uma irmã que está em outro abrigo, nós já tivemos contato com ela, estamos levando para casa nos finais de semana com o propósito de ficar com ela também”, destacou Marta Rodrigues.

Ivaldo de Paiva conta que a opção inicial de buscar por crianças com até no máximo 6 anos de idade foi devido ao pensamento de que o processo de adaptação junto à família seria mais fácil, mas confessa que a ideia não passava de “uma fantasia”. “Nós percebemos que a criança mesmo com 11 anos é possível interagir, compartilhar sentimentos e passar educação para ela. Então essa visão das pessoas de quererem apenas crianças nos primeiros anos de vida não passa de uma ilusão, uma fantasia”, afirmou.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES