Marinha encerra buscas no rio Arari após naufrágio que matou 12 pessoas

Segundo a Capitania dos Portos, não havia mais nenhuma pessoa desaparecida

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A Marinha encerrou na manhã deste sábado as buscas por vítimas de um naufrágio ocorrido no rio Arari na madrugada de sexta-feira, perto do município de Cachoeira do Arari (PA). Segundo a Capitania dos Portos, não havia mais nenhuma pessoa desaparecida - ao todo, 12 pessoas morreram e 52 foram resgatadas com vida. Um navio da Marinha continua próximo ao local do naufrágio para acompanhar o trabalho de perícia.

Na sexta-feira, a Capitania dos Portos havia informado que o número de mortos chegava a 13. No entanto, o órgão corrigiu a informação - segundo a assessoria de imprensa, uma mulher que morreu estava grávida de quatro meses, e o feto havia sido contabilizado como um dos mortos.

Na sexta-feira, o comandante do barco Leão do Norte, Luís Acácio da Silva Lima, 42 anos, foi preso em flagrante por homicídio doloso (sem intenção de matar) por assumir o risco do acidente. Segundo a Polícia Civil, ele confessou que não tinha habilitação para pilotar a embarcação e ainda admitiu que o barco estava com excesso de passageiros, de acordo com a Agência Pará de Notícias.

A embarcação saiu do município de Chaves, na ilha do Marajó, na noite de quinta-feira com destino a Belém, e naufragou por volta da 1h05 de sexta, segundo o Corpo de Bombeiros. Na versão apresentada pelo comandante à Polícia Civil, o naufrágio teria ocorrido em uma curva, a 500 metros do destino. Luís Acácio afirmou também que no momento do acidente, o barco estava navegando contra a correnteza e, devido à força das águas, tombou no rio.

Um sargento do Corpo de Bombeiros também afirmou que o naufrágio ocorreu após uma curva. "O barco estava fazendo a curva do Tujá e o comandante teria perdido o tempo da manobra e não conseguiu voltar, quando o barco "sentou". Assim que fomos avisados do naufrágio, imediatamente chamamos reforços para nos auxiliar no resgate", disse.



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