Matizes cobra combate à violência contra o público LGBT no Piauí

O delegado de Direitos Humanos e Repressão às Condutas Discriminatórias de Teresina, Emir Maia, também participou da reunião

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Na quarta-feira (18) o Grupo Matizes esteve reunido com representantes do Grupo de Trabalho (GT) da Secretaria Estadual de Segurança para cobrar o estabelecimento de ações preventivas e de combate à violência ao público LGBT no Piauí. O encontro foi realizado na Academia de Polícia Civil do Estado do Piauí (ACADEPOL), na zona Sul de Teresina.


O delegado de Direitos Humanos e Repressão às Condutas Discriminatórias de Teresina, Emir Maia, também participou da reunião.

Segundo Marinalva Santana, coordenadora de Assuntos Institucionais do Grupo Matizes, as autoridades do Piauí devem traçar medidas efetivas de segurança para resguardar a proteção de gays, lésbicas, transexuais, travestis e transgêneros.

“Dados divulgados pelo relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB) mostram que 13 homossexuais foram assassinados no Piauí no ano passado. E, infelizmente, os números crescem a cada ano. As autoridades de segurança pública precisam tomar providências para cessar essa violência contra a população LGBT no Piauí”, afirma Marinalva.

Entre as ações cobradas pelo Matizes estão a criação do Conselho Estadual de Direitos da Pessoa LGBT e do Serviço de Proteção a Testemunhas e Vítimas de Agressão.

De acordo com a capitã Enyra Silva, da Assessoria de Política Preventivas da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, o Grupo de Trabalho LGBT de Segurança Pública tem entre suas atribuições: avaliar, diagnosticar, discutir e contribuir para a promoção das políticas de segurança pública para a população LGBT; estabelecer ações de prevenção a violência e elaborar cursos para capacitação de profissionais de segurança pública no atendimento a crimes cometidos contra LGBT.

Estatísticas do Disque 100, central mantida pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), apontam que o Piauí é o segundo Estado do Brasil, em termos relativos, onde há chances de ocorrer um homicídio com motivação homofóbica. Enquanto, no Brasil, os LGBT assassinados representam 1,6 de cada um milhão de habitantes, no Piauí a proporção salta para 4,1.

 



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