Morre travesti do caso Ronaldo

Andréia Albertini morreu nesta quinta-feira (9), em Mauá, São Paulo

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Morre travesti do caso Ronaldo | Divulgação
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A dona de casa Sônia Maria Ribeiro, de 49 anos, acredita que o frio de São Paulo tenha agravado o estado de saúde do seu filho André Luiz Ribeiro Albertini, de 22 anos. O jovem ficou conhecido como a travesti Andréia Albertini após se envolver em um escândalo com o jogador de futebol Ronaldo, em abril de 2008, no Rio de Janeiro. Na manhã desta quinta-feira (9), Albertini morreu em um hospital em Mauá, na Grande São Paulo.

O médico que atendeu a travesti disse à mãe que ela tinha pneumonia, e uma tomografia indicou que Albertini estava com meningite. ?Quando falava ou tossia, eu percebia que ela estava com o pulmão cheio e mal conseguia respirar?, detalha a mãe.

A angústia da dona de casa começou há cerca de uma semana, quando Albertini deixou de fazer as habituais ligações. ?Eu ligava no celular, e ela não retornava?.

Flat e frio

A travesti, conta ela, estava morando em um flat em São Paulo há cerca de dois meses. ?Ela não estava acostumado com o frio que pegou quando chegou aqui?, afirma a dona de casa, que se refere como ?ela? sempre que se refere ao filho. ?Era assim que ela queria?.

Sônia conta que o confinamento no flat chamou a atenção da dona do estabelecimento, que arrombou a porta. ?A moça me ligou dizendo que ela estava no sofá, que não se levantava nem comia?.

Com a ajuda do ex-marido e pai de criação de Albertini, Sonia saiu de Mauá, onde mora, e foi até São Paulo. Ela relembra que trouxe a travesti para casa bastante debilitada, e tentou leva-la para o hospital. ?Eu trouxe ela no domingo (5). Na segunda (6), ela ficou em casa. Na terça (7), teve uma convulsão e eu levei para o hospital já em coma?, detalha.

Ao chegar ao hospital, o médico disse que a situação de Albertini era delicada. ?Ele me disse que, se sobrevivesse, ela ia ser um vegetal?, relembra.

Por volta das 5h desta quinta-feira, uma ligação do hospital pedia que Sônia fosse ao local. ?Eu tinha passado a noite ajeitando a mala dela, não queria ir dormir. Ficava torcendo para o tempo passar e para o telefone não tocar?.

Sônia passou o dia no hospital, e à noite foi para o cemitério Santa Lídia, em Mauá velar o corpo do filho. O enterro de Albertini está previsto para as 10h desta sexta-feira (10).



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