Mulher de líder comunitário teria reconhecido corpo

Mulher de líder comunitário teria reconhecido corpo

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O corpo carbonizado de um homem sem as pernas, os bra?os e parte do cr?nio, encontrado no s?bado numa vala em Campo Grande, pode ser o de Jorge da Silva Siqueira Neto, presidente da Associa??o de Moradores da Favela Kelson"s, na Penha, que est? sumido desde a tarde de sexta-feira. A mulher dele, Roselaine Marinho, esteve no Instituto M?dico Legal, na manh? deste domingo e afirmou que h? 90% de chance de o corpo ser o do marido dela.

"Tem um furo no dente da frente dessa v?tima, igual ao que havia no dente do meu marido. Jorge tinha o h?bito de enfiar palito na boca e acabou fazendo um furo no dente", afirmou Roselaine. Ela vai pedir prote??o policial para a fam?lia.

Pol?cia Civil est? investigando se o suposto seq?estro do l?der comunit?rio tem rela??o com uma guerra entre milicianos e traficantes da Cidade Alta, em Cordovil, Zona Norte.

Segundo o delegado da 40? DP, Altair Queir?z, ap?s a pris?o de cinco PMs que comandariam a mil?cia no local, em agosto, uma testemunha procurou a 22? DP (Penha) e afirmou que Siqueira Neto foi at? a comunidade e disse que ele ficaria respons?vel pelo recolhimento do dinheiro do ped?gio das Kombis e dos distribuidores de g?s. Segundo a testemunha, Neto estaria a servi?o do traficante Gilberto Martins, o Mineiro, chefe da Cidade Alta.

Ap?s a mil?cia ter sido expulsa, pelo menos tr?s moradores ligados ao grupo teriam sido seq?estrados por traficantes do Comando Vermelho, que controla a Cidade Alta. O delegado disse que vai pedir ? Justi?a a quebra do sigilo telef?nico da v?tima e tamb?m dos cinco policiais militares suspeitos pelo desaparecimento. Quatro deles negaram participa??o.

Os policiais tentam encontrar uma crian?a que teria recolhido c?psulas de bala no local. O l?der comunit?rio foi seq?estrado em Rocha Miranda, e levado em seu carro, um Focus cinza, depois de ser atingido por um tiro na cabe?a. H? uma mancha de sangue no local onde ele teria desaparecido.

A mulher, o pai e outros parentes do l?der comunit?rio afirmaram ter ouvido de testemunhas que presenciaram o fato que uma viatura da PM teria dado cobertura aos autores do ataque. A PM e o delegado desconhecem a acusa??o.



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