Mulher é cremada viva após hospital declarar que ela estaria morta

Exames constataram que a mulher foi cremada ainda viva

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A indiana Rachna Sisodia, de 24 anos, foi declarada morta no último sábado (25) no hospital Sharda, em Greater Noida. no estado de Uttar Pradesh, norte do país. Rachna, que vivia com o marido Devesh Chaudhary, de 23, tinha sido internada dois dias antes. Os médicos apontaram como causa do óbito uma grave infecção pulmonar. O corpo foi levado para o crematório em Aligarh, a duas horas de distância, no mesmo dia. Durante a cremação, um parente desconfiou que a mulher pudesse estar viva. O corpo foi retirado dali. Só não havia mais tempo para salvá-la. Exames constataram que Rachna foi cremada ainda com vida, após, de acordo com a polícia, "o erro médico do hospital.

O caso tenebroso ainda está sendo investigado. Médicos que atestaram a morte de Rachna insistiram com veemência que ela estava morta quando foi levada para o crematório. Mas uma necropsia realizada por outros dois médicos concluiu que a indiana tinha traços carbonizados na traqueia e no pulmão que indicariam morte durante a cremação.

A polícia ouviu também outros profissionais do hospital, como enfermeiros e funcionários que carregaram a maca da indiana após a equipe médica ter declarado a morte dela. Os oficiais disseram que essas pessoas suspeitaram que Rachna pudesse estar viva.

"Ela parecia ter mudado de posição na maca", disse um funcionário, não-identificado. Outro contou a polícia que teve a impressão de ter visto a garota se mexendo.

Um porta-voz da polícia explicou: "Quando alguém é queimado vivo, partículas carbonizadas na traqueia e no pulmão apontam que a pessoa estava respirando. Essas partículas aparecem durante a respiração — como descobriram os médicos durante a necropsia. Se a pessoa já estava morta, não existem esses traços na traqueia ou nos pulmões. Por isso acreditamos que ela foi queimada viva".

Os médicos que realizaram o procedimento de necropsia afirmaram que Rachna morreu não por infecção pulmonar e sim pelo "choque e pavor provocados ao saber que estava sendo queimada viva".

A polícia está apurando o caso como se fosse um homicídio, informam os jornais locais. O tio materno de Rachna, Kailash Singh, acusa o viúvo e mais onze pessoas de terem posto um plano para matá-la. Os pais de Rachna culpam Devesh de ter "planejado a cremação" e dizem que ele sabia que a moça estava viva, como denunciaram ao jornal The Times of India.

Todos estão foragidos e não deram depoimentos aos oficiais.

Kailash acusa Devesh, o marido de Rachna, de agressão sexual e homicídio. Segundo o tio de Rachna, Devesh "a matou para receber dinheiro do seguro".

Ele nega e disse à imprensa local, falando de um lugar não revelado, que o tio e a família de sua mulher estão brigando com ele para ficar com a casa e o terreno onde vivia com Rachna.

A mulher tinha se mudado para a casa dele em dezembro de 2016, quando de casaram — a família era contra a união — e parou de se comunicar com os parentes.

Quando foi levada ao hospital estava tremendo de febre, sofrendo com falta de ar e dores abdomninais, como relataram os médicos que a atenderam.

Dois dias depois, foi declarada morta, à 1 da manhã do sábado (25). Os médicos disseram que ela teve uma "parada cardiorrespiratória". Foi levada ao crematório com o aval de Devesh. O funeral começou às 8 da manhã, quando ela foi levada à urna funerária.

Parentes disseram que uma pessoa — a mesma que desconfiou que Rachna poderia estar viva — tentou retirar o corpo da urna funerária. Mas foi contida por seguranças.

Depois da confusão, a urna foi apagada e o cadáver, àquela altura com 70% do corpo queimado, levado para outra sala do crematório.

A polícia foi acionada e a necropsia, solicitada, a dois médicos que não estavam no hospital. Esses dois profissionais disseram que há fortes sinais de que Rachna foi mesmo cremada ainda com sinais de vida. Os médicos que assinaram o documento de óbito 

Outros exames ainda serão feitos para comprovar se ela foi mesmo cremada com vida. Os testes não têm ainda data para serem concluídos e divulgados.



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