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“Não estou preocupado com popularidade”, diz Michel Temer

A afirmação foi feita em reunão de balanço de um ano de governo

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O presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira (12) que não se preocupa com índices de popularidade. Após participar de solenidade no Palácio do Planalto, ele afirmou, em uma conversa com a reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", que o foco é o crescimento econômico. "Não estou preocupado com popularidade. Minha preocupação é o crescimento do país, a minha preocupação é o Brasil", afirmou. "A ordem é a da frase 'Ordem e Progresso", salientou.

As declarações de Temer foram feitas à reportagem logo após a reunião de balanço do primeiro ano de governo. Segundo pesquisa Datafolha publicada no final de abril. a impopularidade do governo Temer cresceu e já é comparável à de Dilma Rousseff às vésperas da abertura do processo de impeachment. Segundo pesquisa do Datafolha, a gestão do peemedebista tem 61% de avaliação ruim ou péssima, com 28% a considerando regular e apenas 9%, ótimo ou bom.

Questionado sobre o tom da solenidade, de críticas diretas e indiretas aos governos passados, Temer disse hoje, de forma descontraída, que não mudou o estilo, minimizando mudança de postura do governo no jogo político.

Também descartou a adoção de um estilo "bateu, levou" daqui para a frente. "Não sou homem disso. Não há um ato na minha vida que possa levar alguém a dizer que sou do tipo 'bateu, levou", completou. "Alguma vez bati em alguém? Nenhuma."

O evento contou com ministros e aliados na Câmara e no Congresso. A tônica da solenidade foi de mostrar uma visão "social" da atuação de Temer no primeiro ano. Durante a solenidade, o 1º vice-presidente do Senado, senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), disse que Temer não faz um governo "populista".

O evento também teve por objetivo mostrar que as reformas previdenciária e trabalhista são fundamentais para o crescimento econômico e a geração de empregos.

Em seu discurso, Temer disse que as ações que têm tomado vão ajudar os "pobres", especialmente aqueles aposentados, estudantes e trabalhadores. Afirmou ainda que o desemprego é uma "herança" do tempo que chamou de período de "gastos descontrolados".



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