Nova Usina de Asfalto de Teresina custou cerca de R$ 4,5 milhões

A nova usina de asfalto de Teresina entrou em operação na sexta-feira (27), após solenidade de inauguração que contou com a presença do Prefeito Firmino Filho acompanhado de vereadores. Além do potencial para aumentar a produção de asfalto da capital, utilizando menos combustível, o novo maquinário ganha destaque por atender as exigências ambientais de órgãos nacionais e internacionais.

Em discurso feito durante o evento, o Prefeito Firmino Filho comentou a relevância do novo maquinário para o desenvolvimento de Teresina. “Em todos os quatro cantos da cidade, a demanda é por asfalto. A Prefeitura, no ano passado, fez uma série de ajustes e surgiu uma demanda para que pudéssemos renovar a usina de asfalto e houvesse uma redução de gastos com combustível. É importante que possamos produzir mais asfalto e melhorar o conforto das nossas ruas, avenidas, vias de ônibus e recapear as comunidades mais antigas, mas também é importante que com a nova Usina possamos reduzir custos. Fomos até o Banco do Brasil, conseguimos um empréstimo, e hoje, inauguramos a nova usina de asfalto”, comentou.

Ao todo, a Prefeitura de Teresina investiu aproximadamente R$ 4,5 milhões para aquisição da nova usina, que possibilita a produção de até 120 toneladas de asfalto por hora e mais quatro máquinas para operar nas obras de asfaltamento da cidade.

“Na usina antiga, por exemplo, produzimos 40 toneladas de asfalto a cada hora, sendo necessário o uso de 10 litros de diesel para produzir uma tonelada de massa asfáltica. Já a nova, nos traz uma redução de 30% no uso do mesmo combustível. Teresina está crescendo e investimentos como este garantem melhorias para modernizar o processo de produção de asfalto e garantir mais agilidade na conclusão das obras de mobilidade”, afirma o Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marco Antônio Ayres.

As novas máquinas possuem tecnologia avançada e ganham destaque por atender a todos os padrões ambientais estipulados por órgãos ambientais nacionais e internacionais. “A Prefeitura adquiriu as máquinas mais modernas no mercado brasileiro e mundial. A usina é toda automatizada e garante aceitação nos mercados mais exigentes, em relação ao meio ambiente, por possuir o mínimo impacto ambiental. Além disso, o município ganha autonomia de produção pelos próximos 20 anos, conseguindo produzir asfalto suficiente para demandas de obras maiores com bastante agilidade”, completou o gestor.

Segundo Daniel Pereira, coordenador de asfaltamento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh), a Prefeitura investiu R$ 1,7 milhão somente para a aquisição da nova usina, e além dos ganhos com aumento da produção e economia de combustível, existem mais possibilidades de uma produção minimamente nociva ao meio ambiente.

“Mesmo utilizando o óleo diesel como combustível nessa fase inicial, já é visível a diferença entre as usinas, em que a nova não produz nenhuma fumaça enquanto opera. A previsão é de que em no máximo 60 dias, as produções sejam feitas com Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), que é menos poluente e mais econômico. Seremos um dos pioneiros no Nordeste com usina de asfalto operando com GLP”, comentou.

Maquinário

Além da usina de asfalto, uma vibroacabadora, uma fresadora e dois rolos de compactação foram adquiridos pela Prefeitura. “A nova fresadora, que arranca o asfalto e nivela as vias para receberem novo pavimento, já está em operação atuando no recapeamento da Avenida Presidente Kennedy. Ela também possui um diferencial sustentável, permitindo que futuramente possamos produzir asfalto a partir daquele que foi arrancado. Ainda iremos estudar essa forma de produção e reaproveitamento, mas já é uma possibilidade em um futuro próximo para garantirmos um cuidado a mais com o meio ambiente”, completou o coordenador.