Kathy Hochul, que governa o estado americano de Nova York, legalizou, no último sábado (31), a compostagem humana. Trata-se de um processo, na verdade, chamado de "redução orgânica", que acelera a decomposição e transforma o corpo humano em adubo. As informações foram publicadas pelo jornal The Guardian.
Com a medida, Nova York se torna o sexto estado norte-americano a adotar o método alternativo e ecológico ao sepultamento. Washington foi o primeiro estado a legalizar a compostagem humana, em 2019, seguido do Colorado e de Oregon, em 2021, e de Vermont e da Califórnia, em 2022.
Segundo o The Guardian, a Conferência Católica do Estado de Nova York encorajou os seguidores da Igreja a pressionar Hochul para que a governadora vetasse o projeto de lei, alegando que o processo "não presta o devido respeito aos restos mortais".
COMO FUNCIONA A COMPOSTAGEM HUMANA?
De acordo com o tabloide norte-americano, os restos mortais devem ser entregues a uma corporação de cemitério certificada como uma "instalação de redução orgânica". Por lei, o espaço deve ser contido e ventilado e não pode conter "bateria, pacote de bateria, célula de energia, implante radioativo ou dispositivo radioativo".
Na maioria dos casos, o corpo é colocado em um recipiente semiaberto, reutilizável, feito de lascas de madeira, alfafa ou palha — considerados essenciais para que os micróbios façam seu trabalho. Ao final do processo, é produzido um metro cúbico de solo denso em nutrientes, equivalente a 36 sacos de solo, que pode ser usado como fertilizante.
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