Número de empresas cresce 11% no Piauí entre janeiro e outubro

A Jucepi registrou abertura de 5.046 empreendimentos no Piauí Digital

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Empreendedorismo | Divulgação

O empreendedorismo tem se tornado opção para muita gente que sonha em abrir seu próprio negócio. Dados da Junta Comercial do Piauí (Jucepi) mostram que, no Estado, houve um crescimento considerável no número de novas empresas. O órgão registrou abertura de 5.046 empreendimentos no Piauí Digital, de janeiro a outubro de 2019. No mesmo período do ano passado, foram registradas 4.508 empresas, o que contabilizou um crescimento de 11,93% no número de novos empreendimentos.

A presidente da Jucepi, Alzenir Porto, vê o crescimento como algo positivo para o Piauí. "A Jucepi tem crescido bastante, em média de 11% em número de abertura de empresas. A gente considera muito positivo, haja vista que houve todo um investimento do Estado dentro da Jucepi, para que fosse trabalhado, de uma forma criteriosa e mais célere a questão da abertura de novas empresas, as alterações e, principalmente, o ambiente de negócios", reiterou Alzenir Porto.

Arquivo JMN / Afonso Leite

Vários fatores podem levar uma pessoa a querer montar seu próprio negócio. Entre eles estão o sonho de poder desenvolver suas habilidades, ser o "patrão", organizar seus horários e o fato de estar desempregado. O jovem empreendedor James Ventura conta que a motivação para enveredar por este caminho foi melhorar seu teto salarial, e chegar a uma quantia que o mercado tradicional não oferecia.

"O mercado tradicional, no qual eu me encontrava, tinha um teto financeiro que não me satisfazia, no momento. Não era o que eu almejava. Eu não encontrava nos meus superiores a vida que eu queria ter. Eu vi que o empreendedorismo poderia me dar essa liberdade", relata James, que abriu uma loja de venda de calçados. 

A administradora de empresas, Tatyanne Santos, também decidiu apostar na abertura do seu próprio negócio e, juntamente com o marido, também formado em Administração, montou um bar e hamburgueria, na cidade vizinha de Timon - Maranhão. Tatyanne conta que até o ano passado trabalhava no mercado privado e, ao sair da empresa, viu a oportunidade perfeita para empreender.

"Viemos morar em Timon e, como moradores da cidade, percebemos uma carência muito grande e uma demanda alta, de pessoas, por negócios diferenciados. Então, montamos uma hamburgueria, associada com boteco, com uma decoração temática, voltada para o pop rock, mais retrô. Sentimos a necessidade de um local em que a gente pudesse curtir também", diz Tatyanne Santos.

Novos empreendimentos também no interior do PI

Os dados da Jucepi mostram que os principais estabelecimentos abertos no Piauí estão relacionados  ao segmento do comércio, serviços, indústrias de transformação e construção. Além de Teresina, que ocupa o primeiro lugar no ranking, os municípios que mais abriram empresas foram Picos, Parnaíba, Floriano e Uruçuí.

Segundo ela, esse crescimento deve-se também ao fato de a população ter acreditado na facilidade de empreender e na segurança, dentro do mercado, o que já apresenta os primeiros sinais de melhoramento. "Eu acredito que todos os órgãos juntos, procurando a cada dia estarem mais presentes, mais conscientes do papel do órgão público, dentro do empreendimento, isso tem melhorado consideravelmente a vida do empreendedor", afirma Alzenir Porto.

Empreender requer investimento e trabalho 

Quem decide empreender sabe que precisa trabalhar muito, investir e esperar que o negócio prospere. Acreditar é um dos ingredientes mais importantes nesse processo. Tatyanne Santos conta que, junto com o marido, decidiram acreditar no negócio, investiram em qualificação e têm aplicado tudo no bar e hamburgueria, que abriu há menos de um ano, e vem dando certo. 

“O negócio ainda não está dando lucro, por conta do processo de maturação, mas tem tudo para ser promissor, porque tem um público muito bom. O estabelecimento ainda está se pagando. Estamos em um período em que estamos pagando o investimento inicial, para começar a lucrar", afirma.

Já James Ventura conta que um dos segredos é trabalhar com produto de qualidade e preço justo, que pode ser levado para o consumidor final e revendedor. "Estamos em constante construção de divulgação e de crescimento. Mas estamos trabalhando para construir uma marca sólida, no mercado", diz. Ele acrescenta que as perspectivas no ramo de calçado são as melhores, e pelo fato de ter passado a ser distribuidor, as vendas alavancaram e a tendência é melhorar cada vez mais. 



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