Para maior segurança, cheques terão mudanças a partir de 2 de outubro

Uma das principais mudanças é a transferência da regulação do modelo-padrão dos cheques para as instituições financeiras

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Para maior segurança, cheques terão mudanças a partir de 2 de outubro | Agência Brasil
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A partir de 2 de outubro, os cheques adotarão um novo padrão com o objetivo de modernizar e aumentar a segurança no seu uso como instrumento de pagamento. O Banco Central anunciou que essas mudanças dificultarão a falsificação de cheques.

Uma das principais mudanças é a transferência da regulação do modelo-padrão dos cheques para as instituições financeiras, que agora serão responsáveis por definir as características do modelo a ser adotado. Anteriormente, essa tarefa cabia ao BC. As instituições financeiras terão que comunicar as alterações ao BC com 30 dias de antecedência, mas a expectativa é que não haja mudanças significativas, pois isso implicaria em custos elevados de adaptação.

Outra novidade é a possibilidade de uso do nome social nas folhas do talão de cheque, a exemplo do que já é feito no Pix. Para tanto, basta o usuário entrar em contato com seu banco. Com relação ao Grupo Consultivo Para Assuntos de Compensação, o Grupo Compe, instituído para opinar sobre questões relativas ao serviço de compensação de cheques, o BC deixará de ser membro permanente, passando a ter papel de observador neste colegiado.

“A modificação do papel do Banco Central não implicará em qualquer risco de descontinuidade às atividades desse grupo, possibilitando maior eficiência ao delimitar a atuação direta da autarquia nos assuntos que sejam de sua competência”, justificou o BC ao informar que o representante da instituição participará de reuniões e atividades do grupo apenas quando for preciso.

O consultor Guimarães ressaltou que as eventuais modificações decorrentes da autorregulação do padrão do cheque não devem alterar significativamente a cartela do cheque à disposição dos correntistas de bancos atualmente. “Até porque alterações significativas implicariam custos elevados de adaptação pelos próprios bancos”, lembrou. Apesar de os cheques serem cada vez menos utilizados (houve redução de 97% em 27 anos), o BC registrou movimentação de R$ 667 bilhões pela modalidade em 2021; e de R$ 666 bilhões em 2022.

Mais informações sobre as mudanças que entrarão em vigor em outubro podem ser obtidas no site do BC. Para acessá-las, clique aquiAcesse mais notícias no Meio Norte.com

(Com informações da Agência Brasil)



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