Permissionários pedem reforma completa no Mercado da Piçarra na zona Sul de Teresina

Os vendedores alegam que o mercado está há 50 anos sem reforma e necessita urgentemente de ações de revitalização em todos os setores do comércio. Clientes também reclamam

Mercado da Piçarra | Victor Gabriel
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Em completo estado de abandono. Assim é definida a atual situação do mercado da Piçarra pelos permissionários e clientes que trabalham e frequentam o local diariamente.

A reivindicação é a mesma. Todos os vendedores pedem a reforma geral do local, que inclui os três setores: alimentação, espaço da venda de carnes e das frutas e verduras.

O vendedor de frango e galinha Raimundo Carvalho trabalha no mercado há 22 anos e conta que o mesmo está há 50 anos sem reforma. “Já fui presidente daqui e reivindiquei junto com os outros permissionários a reforma, mas essa melhoria nunca chegou”, reclama o vendedor ao frisar que falta muito para o mercado ser modelo. “Tem muita gente que fala que esse é um dos melhores mercados, mas está é longe dele servir como modelo. Ele é inferior aos outros”, lamenta.

A limpeza de todo o mercado é feita diariamente, mas com piso rachado, cerâmicas quebradas, problema no teto e com os boxes sem estrutura para armazenar os produtos e as carnes, o que se vê é um espaço aparentemente feio e que afasta os consumidores.”

A sujeira e o mau cheiro incomodam. Tem muita mosca aqui, isso faz com que a gente acabe desistindo de comprar”, comenta o pedreiro Valter Lemos de Carvalho. A administração do mercado é dividida entre a Prefeitura de Teresina e a Associação e ambas têm posições opostas.

Os trabalhadores de todos os espaços informam que a administração não quer que se fale das mazelas que existem e que prejudicam o trabalho deles. Pedro Paulo, vendedor de tempero seco, destaca que a situação é precária e que há 10 anos espera por essa reforma.

“Aqui está em estado crítico. A prefeitura coloca gente para fazer a limpeza, tem terceirizados, mas eles não dão conta. Hoje mesmo só tem um para fazer a limpeza de todo o mercado. A maioria não tem compromisso”, denuncia o vendedor que trabalha no local há 24 anos.

Durante a reportagem, a equipe do Jornal Meio Norte procurou a administração, mas ninguém foi encontrado para falar, inclusive a sala da administração estava fechada.

 



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