Caso Eloá: Justiça reduz pena de Lindemberg Alves para 39 anos

Em fevereiro de 2012, Lindemberg foi condenado a 98 anos e 10 meses de reclusão

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O Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu para 39 anos e três meses a pena de Lindemberg Alves, condenado pela morte da ex-namorada Eloá Pimentel. A decisão foi divulgada na tarde desta terça-feira (4).

Em fevereiro de 2012, Lindemberg foi condenado a 98 anos e 10 meses de reclusão pelo assassinato da ex-namorada, e pelos outros 11 crimes cometidos durante o sequestro ocorrido em 2008 em Santo André, no ABC paulista. O julgamento durou quatro dias, e ocorreu no Fórum de Santo André.

O júri composto por seis homens e uma mulher considerou que houve dolo (intenção) por parte de Lindemberg de matar Eloá - a defesa tentava convencê-los de que Lindemberg gostava da garota e não tinha a intenção de matá-la.

Relembre o caso

Conforme denúncia do Ministério Público, movido por ciúmes de Eloá porque a ex não queria mais reatar o romance de três anos, o então auxiliar de produção Lindemberg, com 22 anos na época, invadiu armado o apartamento em que a estudante morava com os pais em Santo André no dia 13 de outubro de 2008.

Lá, Lindemberg manteve Eloá e outros três colegas de escola dela como reféns - Nayara, Iago e Victor Campos. Depois, os dois meninos foram libertados.

Após cem horas de cárcere privado, a polícia invadiu o apartamento. Durante a confusão, Lindemberg atirou na cabeça de Eloá e na de Nayara. Eloá foi atingida por dois disparos e teve morte cerebral no dia 18 de outubro. Alguns dos órgãos de Eloá foram doados. Nayara foi baleada no rosto, mas sobreviveu.



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