Com manobra de aliados, cassação de Eduardo Cunha fica para agosto

Aliados manobram na CCJ, e cassação de Cunha atrasa mais uma vez

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Aliados do deputado afastado, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) atuaram para adiar mais uma vez a cassação do peemdebista. Eles apresentaram diversos requerimentos para alongar a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em que seria votado um recurso favorável a Cunha até o início da ordem do dia no plenário.

Na CCJ, o presidente do colegiado, Osmar Serraglio (PMDB-PR), foi alvo de protesto de opositores de Cunha ao encerrar a reunião. "Foi uma vergonha esse adiamento, todos os deputados estavam presentes e ninguém pediu essa medida", criticou Júlio Delgado (PSB-MG).

"Vocês não ficam envergonhados ao ver a manipulação do horário da eleição no plenário para seguir esse processo?", indagou Serraglio, ao propor o adiamento. Ele se referia às decisões de remarcar a sessão de eleição para presidente da Câmara, inicialmente prevista para as 16h. O horário mudou para 19h e logo depois para as 17h30.

Como os deputados entram em recesso na próxima segunda-feira (18), provavelmente a análise do relatório de Ronaldo Fonseca (PROS-DF) só será feita em agosto. O texto pedia a anulação da votação do relatório de Marcos Rogério (DEM-RO), pela cassação de Cunha, aprovado pelo Conselho de Ética da Câmara por 11 votos a nove em 14 de junho.

Na última quinta-feira (7), o peemedebista renunciou à presidência da Câmara, em uma tentativa de manter o mandato ou pelo menos ter uma nova chance no conselho. Réu por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato, Cunha é acusado de mentir a CPI da Petrobras ao negar ter contas no exterior.



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