PMs acusados de morte de juíza vão a júri popular por outra morte

Os PMs, que faziam parte do Grupo de Ações Táticas (GAT) do 7º BPM (São Gonçalo), são acusados de homícidio e fraude processual

A juíza Patrícia Aciolo, assassinada em agosto, havia decretado a prisão dos sete policiais dias antes de sua morte | Reprodução
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O Tribunal de Justiça decidiu que sete dos dez policiais militares acusados de envolvimento no assassinato da juíza Patrícia Acioli, atingida por 21 tiros, quando chegava em casa, em Piratininga, em Niterói, em agosto do ano passado, irão à júri popular. Os PMs, que faziam parte do Grupo de Ações Táticas (GAT) do 7º BPM (São Gonçalo), são acusados de homícidio e fraude processual contra o adolescente Diego da Conceição Betiene, por volta de 15h do dia 3 de junho de 2011, na comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo. Os acusados tiveram a prisão decretada por Patrícia dias antes de sua morte.

De acordo com a decisão do juiz Fábio Uchoa, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, Carlos Adílio Maciel Santos, conhecido como Jesus, matou com tiros Diego. Sammy dos Santos Quintanilha, Alex Ribeiro Pereira, Charles de Azevedo Tavares, Jefferson de Araújo Miranda, Sergio Costa Junior, Jovanis Falcão Junior e Daniel Santos Benitez Lopes também foram denunciados por não evitar o homicídio nem socorrer a vítima, além de impedir os familiares de socorrerem Diego. Carlos ainda desfez o local do crime, removendo a suposta arma encontrada com a vítima e a levando para a delegacia, onde o caso foi registrado como auto de resistência (morte de suspeito em confronto). Eles também são acusados de remover o corpo da vítima, já morta.



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