Polícia prende homem acusado de estuprar e engravidar a sobrinha

O acusado foi preso em Barras.

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Foi preso no final da tarde desta quinta-feira (09) na localidade Ingá, zona rural de Barras, a 120 quilômetros de Teresina, Edmilson Alves da Silva, 25 anos. Ele é acusado de estuprar e engravidar a sobrinha de 12, que mora no bairro Pedra Mole em Teresina. A menina se submeterá a um aborto.

A prisão foi feita pela equipe da Delegada Ana Kátia Esteves, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), com o apoio do subcomandante do Batalhão da Polícia Militar de Barras, sub-tenente José Carcará. O mandado de prisão foi expedido pela Promotora Vera Lúcia.

De acordo com o sub-tenente, Edmilson responde por dois processo. “Ele estava escondido na casa de um tio nesta localidade na zona rural de Barras. Tendo conhecimento deste fato, a delegada entrou em contato comigo e nós constatamos que a informação era verídica. Ao  entardecer, prendemos o indivíduo, que responde a dois processos”, relata Carcará.

O procedimento de aborto na menina foi autorizado. O termo de autorização foi assinado pela mãe da adolescente, na manhã desta quinta-feira (09), na sede do Serviço de Atenção à Mulher Vítima de Violência Sexual (Samvvis), em Teresina.

Em entrevista ao longah.com, a conselheira tutelar, Socorro Arraes, que acompanha o caso, contou que desde outubro a denúncia de assédio chegou ao conselho tutelar. “Eu notifiquei a família dela e a do abusador. Encaminhei o caso para todas as instâncias competentes, mas infelizmente não pediram a prisão dele, o que  culminou com o primeiro estupro em abril. Ela ainda tinha 11 anos.  O que alegaram na delegacia é que o depoimento dela não foi consistente. Ele continuou a ameaçando de morte se ela contasse. E, em junho, num matagal a caminho da escola, portando uma arma de fogo,  ele a estuprou novamente, foi quando ela engravidou”, lamenta a conselheira.

Socorro conta que Edmilson foi casado com um tia da menina, mas o vínculo era de tio consaguíneo.  “A criança chegou a passar cinco dias fora de casa, com medo das ameaças. Viveu momentos de terror por conta desse indivíduo, que ela chamava de tio”.



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