Prisão de radialista condenado por extorsão completa dois meses

Silvinho Santos é filho do ex-governador do Pará, Carlos Santos

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A prisão do radialista Silvio Carlos Baia Santos, conhecido como Silvinho Santos, vai completar dois meses nesta sexta-feira (5). Condenado pelo crime de extorsão, ele segue preso no Quartel de Bombeiros, em Belém.

A assessoria de comunicação social do Sistema Penitenciário do Estado do Pará (Susipe) informou que Silvinho se apresentou espontaneamente para cumprir sua pena de 5 anos e 4 meses.

Silvinho Santos é filho do ex-governador do Pará, Carlos Santos e atua como diretor na rádio Mix FM Belém e no Sistema Marajoara de Comunicação, veículos comandados por sua família. No início de fevereiro deste ano, o juiz titular da 4ª Vara Penal do Juízo Singular da Capital, Altemar da Silva Paes, determinou a prisão do radialista, por tentar extorquir um empresário de Belém. O mandado de prisão é decorrente de uma sentença penal condenatória já transitada em julgado.

“Inequivocamente, ficou comprovada a prática de extorsão, uma das expressões de criminalidade violenta das mais inquietantes e perturbadoras da ordem pública. A culpabilidade do acusado é patente, sendo demonstrada por todas as peças constantes dos autos, ressaltando-se o plano minuciosamente elaborado pelo acusado e seus comparsas”, relatou o juiz, em sua sentença.

Entenda o caso

– Silvinho Santos foi denunciado em maio de 2014 pelo Ministério Público do Estado (MPE).

– Segundo a denúncia, em 2003, um empresário virou vítima do locutor e foi alvo de calúnias, que atingiram também sua família.

-Um ano depois, o denunciante recebeu um telefonema de um desconhecido, que determinava que a vítima conseguisse R$ 50 mil para que as seguidas difamações de Silvinho chegassem ao fim. Logo depois, outra pessoa insistia em tirar do empresário os R$ 50 mil. As ligações eram do radialista Francisco Carlos Magno, que também trabalhava na rádio Marajoara, e era assessor do terceiro denunciado, Silvinho Santos

– Segundo a acusação, dias depois Magno ligou para o empresário, baixando o valor para R$ 30 mil e disse que aceitaria um cheque de R$ 26 mil e o restante em dinheiro.

– A vítima concordou e eles marcaram um lugar para fazer o pagamento, que ocorreu em um posto de combustível no bairro do Marco, no dia 2 de fevereiro de 2004.



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