Vídeo: 'Farra com drogas' durante banho de sol no CEM em Teresina

Rede Meio Norte teve acesso exclusivo às imagens que chocam.

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A equipe da Rede Meio Norte teve acesso exclusivo a um vídeo que mostra uma verdadeira 'farra de drogas' dentro do Centro Educacional Masculino (CEM) , localizado no bairro Itaperu, em Teresina. As imagens foram feitas pelos próprios internos que aparecem usando drogas e alguns deles debocham por estarem fazendo tal ato dentro dentro do Centro Educacional.

“O CEM é mamão, o CEM é mamão", diz um dos internos. 

Luciano Teles, diretor das Unidades de Atendimento Socioeducativo da Secretaria estadual de Assistência Social e Cidadania (Sasc), falou sobre o caso e informou que a direção não sabe dizer a data exata em que o vídeo foi gravado pelos menores infratores. 

“A gente já teve conhecimento desse vídeo há algum tempo e ao tomar conhecimento tomamos as providencias, inclusive foi aberto a portaria para então Sindicância para apurar os fatos. Essa Sindicância é para saber de que forma essa droga entrou no Centro Educacional Masculino. Saber de que forma entrou esse celular [usados para fazer as imagens]. Saber como o vídeo foi feito e ela [Sindicância], após depoimento de testemunhas, da guarda, de alguns socioeducadores, e conforme a escala. Esse fato ocorreu há algum tempo e nós não temos como precisar a data correta”, explicou.

O diretor ainda falou sobre o fato de que no vídeo não há presença de educadores. “Na verdade, o vídeo possui duração de um minuto e meio, então eu acredito que eles aproveitaram esse tempo para fazer, de forma proposital, esse vídeo. Sempre há equipes, conforme seus horários, e sempre há socioeducadores nessa área”, acrescentou.

A direção, conforme Luciano Teles, quer saber como a droga entrou no CEM. “Nós só poderemos ter uma resposta mais completa após a apuração dessa Sindicância”, disse ao ser questionado se os entorpecentes podem ter chegado ao local através de visitantes.

“Os visitantes passam por processo de vistoria, da mesma forma como ocorre no sistema prisional normal. Em todas as nossas unidades é feita uma vistoria, só que sempre acontece um local que o educador não consegue detectar”, reconheceu.



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