População faz passagem clandestina e aumenta perigo na linha férrea

Elas, no entanto, não oferecem segurança, por não serem sinalizadas e não possuírem condições técnicas e de visibilidade para travessia de pedestres ou veículos

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O problema do risco de acidentes na linha férrea de Teresina sempre preocupou os responsáveis pelos transportes ferroviários e pelos gestores da cidade, mas a situação se agravou ainda mais, depois que os moradores passaram a criar passagens clandestinas nas linhas férreas. Elas estão presentes em vários pontos e em algumas deles passam até carros.
Essas passagens são feitas pela própria população, que derruba o muro no local onde se deseja criar uma travessia.

Elas, no entanto, não oferecem segurança, por não serem sinalizadas e não possuírem condições técnicas e de visibilidade para travessia de pedestres ou veículos.

Lindalva de Castro e Silva, que tem que pegar sua filha na escola todos os dias, sempre precisa atravessar os trilhos para ir à sua casa. No local onde ela faz a travessia há uma passagem feita pela própria Companhia Metropolitana de Transporte Público (CMTP) e outra pela população, mas ela confessa que não sabe se está em uma passagem clandestina ou não.

“Eu sempre tenho bastante atenção ao atravessar a linha férrea, sempre paro, espero um pouco, olho com atenção e tento escutar o barulho do trem. Caso não perceba nenhum sinal de que o metrô não está vindo aí eu atravesso, mas confesso que não sei se a passagem que eu sempre uso é clandestina ou não”, pontuou.

Existem várias passagens onde é possível a travessia apenas de pedestres ou no máximo de bicicletas, por serem menores. Mas há pelo menos três maiores, segundo levantamento da CMTP, onde é possível a passagem de carros.

Duas delas ficam na região do Grande Dirceu e outra está localizada na zona Norte, nas proximidades do Cemitério São José.

Em uma dessas duas localizadas na zona Sudeste, foi registrado um acidente, em agosto deste ano, envolvendo um carro e o metrô. Ela fica localizada há apenas 80 metros da passagem regulamentada e sinalizada. “A gente percebe que querem ter comodidade, cortando caminho, para fazer uma passagem mais rápida, quando na verdade eles estão correndo um risco muito grande”, afirmou.

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