Professores da UFPI já começam a acabar greve que dura quase 4 meses

A greve foi deflagrada no dia 17 de maio, e perto de completar quatro meses ainda conta com a adesão de 22 instituições.

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Os professores do curso de Odontologia da Universidade Federal do Piauí reunidos em Assembleia, dia 12 de setembro, decidiram retornar, por maioria, às atividades na próxima segunda-feira, dia 17 de setembro. Para isso, convocam os alunos a retornarem às aulas.

No momento os professores estudam como serão desenvolvidas às atividades no sentido de minimizar os prejuízos para os estudantes do curso e pacientes assistidos. Hoje às 9 horas, o departamento de Nutrição reúne seu corpo docente e representantes discentes para discutir o retorno às aulas também para o dia 17 de setembro.

Greve nas universidades federais empurra ano letivo para 2013

A maioria das universidades federais que saiu da greve retoma as aulas nesta segunda-feira (17). Cada instituição terá autonomia para montar o calendário de reposição, porém as aulas devem prosseguir até o ano de 2013. Nos casos mais extremos, como o da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a previsão é que as aulas só terminem em abril do ano que vem.

A greve foi deflagrada no dia 17 de maio, e perto de completar quatro meses ainda conta com a adesão de 22 instituições. O movimento chegou a atingir 57 das 59 universidades federais do país. O Ministério da Educação já anunciou que quer a reposição completa do período em greve.

Os professores que ainda estão em greve têm até esta quinta-feira (13) para definir se suspendem ou não a paralisação e enviar sua posição para o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino (Andes). A entidade que representa a maioria dos docentes pretende anunciar uma decisão unificada sobre a continuidade ou não da greve. Em 35 delas, no entanto, os docentes anunciaram a saída da greve.

O governo federal fechou acordo com outra entidade sindical, o Proifes, no início de agosto e deu por encerrada as negociações sobre salários e carreiras.

A paralisação continua em 22 universidades federais: Espírito Santo (Ufes), Mato Grosso (UFMT), Mato Grosso do Sul (UFMS), Viçosa (UFV), São João del Rei (UFSJ), Pará (UFPA), Oeste do Pará (Ufopa), Paraná (UFPR), Tecnológica do Paraná (UFTPR), Rural de Pernambuco (UFRPE), Vale do São Francisco (Univasf), Piauí (UFPI), Tocantins (UFT), Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Fluminense (UFF), Rio Grande (Furg), Pampas (Unipampa), Santa Maria (UFSM), Pelotas (UFPel), Rondônia (Unir), Roraima (UFRR) e Sergipe (UFS).



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