Proteína da pele de sapo pode combater o câncer

Proteína da pele de sapo pode combater o câncer

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Pesquisadores de Santa Catarina e Rio Grande do Sul est?o testando a utiliza??o de uma prote?na encontrada na pele de sapos para combater doen?as como c?ncer, mal de Alzheimer, mol?stias neurol?gicas e inflama?es. O estudo j? est? na fase de testes em seres humanos.

Os novos medicamentos est?o sendo estudados por cientistas dos laborat?rios de Fisiopatologia Experimental e Neuroci?ncias da Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina (Unesc), em Crici?ma. O projeto ? uma parceria com a Funda??o Soad e o Laborat?rio de Pesquisas em C?ncer do Hospital das Cl?nicas de Porto Alegre.

Segundo o coordenador da pesquisa, o professor Felipe Dal Pizzol, o teste j? est? sendo realizado em um ser humano. Ele conta que a pesquisa ? baseada na bombesina, prote?na presente na pele dos sapos, e que os pesquisadores constataram que o material inibiu o desenvolvimento de c?lulas cancer?genas no c?rebro. "Seres humanos tamb?m t?m a bombesina, mas ela acaba realizando uma fun??o diferente do que nos sapos", diz.

A pesquisa come?ou h? quatro anos e agora est? sendo publicada em revistas cient?ficas internacionais. Pizzol afirma que usando uma mol?cula sint?tica similar ? bombesina, os chamados PSBs (Pept?deos Semelhantes ? Bombesina), os pesquisadores constataram a inibi??o de c?lulas de c?ncer cerebral cultivadas em laborat?rio. "Esse resultado nos coloca na ponta da ci?ncia", diz. "? um avan?o significativo no combate a essas mol?stias".

Conforme Dal Pizzol, um dos aspectos importantes do estudo, al?m do resultado promissor, ? o fato do ineditismo na aplica??o dos PSBs, tamb?m identificados por RC-3095, em inflama?es e doen?as psiqui?tricas. A bombesina j? havia sido testada em roedores para um estudo que visava combater o mal de Alzheimer.

Nas cobaias, a bombesina, produzida pelo sapo-de-barriga-de-fogo (Bombina bombina) conseguiu evitar a perda de mem?ria, que ? a principal caracter?stica da doen?a. "Estudos realizados na Unesc j? confirmaram a sua efici?ncia em ratos tratados com anfetamina", informou.

O teste em seres humanos ainda est? no in?cio, segundo o professor, mas os estudos cl?nicos j? foram realizados e se mostraram seguros. "O estudo em seres humanos em larga escala depender? dos resultados nesta primeira experi?ncia", explica. "O novo medicamento ? injet?vel de forma subcut?nea, como a maioria das prote?nas".



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