Protesto contra Macri paralisa transportes e voos na Argentina

Um levantamento do ministério da Fazenda argentino constatou que a paralisação custará ao país 40,5 milhões de pesos

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Uma das principais centrais sindicais da Argentina, a CGT, lidera uma paralisação geral no país nesta quarta-feira (29). Os serviços de transporte público estão parados, não há aulas e nem coleta de lixo. Os voos internos estão cancelados, e a atividade nos portos está parada.  Com informações do G1.

Os manifestantes protestam contra a inflação alta (a previsão é que os preços subam 43,7% no país neste ano), a corrosão dos salários, o acordo que o governo fez com o FMI e a perda de empregos. O governo de Macri tem leiloado dólares para conter a perda de valor do peso argentino.

De acordo com o jornal local "La Nación", um levantamento do ministério da Fazenda argentino constatou que a paralisação custará ao país 40,5 milhões de pesos (cerca de R$ 3,6 milhões). A perda é ainda maior do que aquelas provocadas pela última greve – de 34,4 milhões de pesos (R$ 3 milhões).

Os sindicalistas pedem medidas que proíbam a demissão de trabalhadores e novas regras para negociação de reajustes salariais.

Voos cancelados

Quase todos os voos entre São Paulo e o aeroporto de Ezeiza, perto de Buenos Aires, foram cancelados – não há informações sobre duas linhas, uma da Turkish Airlines e uma da TAM que conecta a cidade argentina com Viracopos, em Campinas.

Todos os voos entre o Rio de Janeiro e Buenos Aires foram cancelados. No site da companhia que gerencia os principais aeroportos do país há mais informações.

Os movimentos sindicais não pretendem fazer piquetes, mas parte da esquerda, sim – estão previstos bloqueios nas estradas que dão acesso a Buenos Aires.

Agustin Marcarian/Reuters 

A paralisação, que deve ser a última na primeira gestão de Maurício Macri, também tem a intenção de atingir politicamente o governo, segundo jornais argentinos, principalmente com a proximidade das eleições - Macri tenta a reeleição em outubro.

Juan Mabromata/AFP 

Juan Mabromata/AFP 



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES