Queiroga diz que SUS vai incorporar Zolgensma, remédio mais caro do mundo

O remédio é considerado o mais caro do mundo por custar cerca de R$ 6,4 milhões e deverá ser aplicado em crianças com atrofia muscular espinhal, a AME

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BRASÍLIA, DF (UOL/FOLHAPRESS)

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga anunciou neste sábado (3) que o Zolgensma será incorporado ao rol de medicamentos do SUS (Sistema Único de Saúde). O remédio é considerado o mais caro do mundo por custar cerca de R$ 6,4 milhões e deverá ser aplicado em crianças com atrofia muscular espinhal, a AME.

"Trago boa notícia! O Onasemnogeno Abeparvoveque (Zolgensma), usado para o tratamento da Atrofia Muscular Espinhal, AME, recebeu da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde, Conitec, parecer favorável para incorporação ao SUS, mediante acordo de acesso gerenciado", disse Queiroga.

Queiroga diz que SUS vai incorporar Zolgensma, remédio mais caro do mundo - Imagem: Reprodução

A incorporação será feita após parecer favorável da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias em Saúde). Inicialmente, o colegiado havia dado uma recomendação desfavorável à inclusão do medicamento, mas reviu a posição após o envio de informações pela farmacêutica Novartis, que produz o remédio.

Na ocasião, o colegiado argumentou que devido à complexidade do tema, era preciso um "documento robusto" para verificar a viabilidade de incorporação do Zolgensma ao sistema de saúde. Além dele, há outras duas opções para pacientes com AME: Nusinersena e Risdiplam, ambos de uso contínuo e já incorporados ao SUS.

O QUE É A AME?

A atrofia muscular espinhal é uma doença rara, degenerativa e passada de pais para filhos.

- É caracterizada pela interferência na produção de proteína essencial para a sobrevivência de neurônios motores

- Por consequência, o paciente pode sofrer com atrofia dos músculos e dificuldade em realizar movimentos, como engolir alimentos ou respirar.

- A doença varia do grau 0 (antes do nascimento) ao 4 (segunda ou terceira década de vida), a depender do comprometimento dos músculos e da idade em que surgem os primeiros sintomas

A AME não tem cura mas tem tratamento: hoje há duas medicações de uso contínuo incorporados ao SUS: Nusinersena e Risdiplam.

"Esta é uma luta de muitos pais e de todos nós. Fico feliz em dar uma resposta tão importante. A AME é uma doença muito rara, degenerativa, que afeta o neurônio motor, responsável por gestos voluntários vitais para o corpo humano, como respirar, engolir e se mover", disse Queiroga.

O ministro publicou uma foto ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que se diz ativista pelo cuidado de pessoas com doenças raras.



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