'Quem sabe no futuro', diz Chico Lucas sobre possível candidatura

O presidente da OAB também fez um balanço sobre sua gestão.

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Nesta quinta-feira (13/12), o programa Banca de Sapateiro, apresentado por Arimatea Carvalho, na Rádio Jornal Meio Norte 90.3 FM, recebeu em seus estúdios o presidente da Ordem dos Advogados do Piauí, Chico Lucas, que fez um balanço sobre os três anos na frente da ordem.

De acordo com ele, o saldo é positivo, com amadurecimento pessoal. “Ficaram boas lembranças, foi uma experiência gratificante. A gestão do Tribunal modificou a estrutura e com isso trará resultados a longo prazo, ele mudou as comarcas no interior, as Câmaras de direito público, são medidas que vem trazer mais celeridade. Nós lutamos por outras bandeiras como o acesso do jovem advogado ao mercado de trabalho criando condições para que ele possa exercer sua profissão com dignidade, criando escritórios compartilhados, temos 9 no Piauí e outras tantas ações na área de cidadania com as comissões isso foi muito importante. São objetivos intangíveis , participamos de todos os debates públicos, de temas desde direitos humanos, até o Uber”, declarou.

Sobre o assunto, o presidente afirmou quando a OAB pode entrar sobre a limitação de carros. “No primeiro momento nós entramos com muita força inclusive nos posicionando  e entrando com ação direta de inconstitucionalidade. A OAB entrou dizendo que não poderia haver a proibição que no primeiro momento a prefeitura de Teresina proibiu, a questão da limitação é algo muito mais amplo precisa ser refletida porque existe uma lei federal regulamentando, então temos que saber se a prefeitura tem competência de limitar isso. Nesse momento eu não tenho uma posição porque ainda existe uma reflexão a ser feita, é uma coisa que no mundo todo se discute, a tecnologia vem para mudar toda essa revolução, é bom para o consumidor, eu uso Táxi e Uber, até financeiramente vale a pena”, disse.  

Chico Lucas falou também sobre o desrespeito ao trabalho dos advogados. “A gente sempre bate muito nessa tecla de prerrogativa pela importância que ela tem na cidadania, quando um advogado está falando ele está defendendo o direito de alguém que teve uma injustiça cometida contra si, o advogado precisa ter liberdade de falar, a arma do advogado é a voz e essa voz não pode ser calada, sempre tem que existir a possibilidade da pessoa se manifestar nesse ponto a gente avançou, lógico que precisa avançar mais, existe um trabalho feito para aprovar um projeto de lei que criminaliza as violações das prerrogativas , se elas não são respeitadas e por consequência o cidadão é desrespeitado, aquele que desrespeitou precisa ser responsabilizado”, declarou.

Para finalizar, o advogado perguntou sobre uma possível candidatura no futuro. “Fiz a promessa não só de ser candidato a reeleição, no Brasil só eu e o presidente do Distrito Federal não fomos candidatos a nada , eu realmente disse que ia participar do sistema só um mandato, isso não quer dizer que eu vou me afastar da advocacia, eu vou me afastar de cargos eletivos e diretoria da OAB, mas vou continuar trabalhando, torcendo pela gestão do Celso Barros. Agora na política eu não sou desses que criminaliza a política, ser político é muito difícil, não sei se realmente eu tenho essa vocação ou se seguirei esse caminho porque quando você abraça a política você renuncia filhos, família e eu tenho três filhas pequenas, precisam da minha atenção, vou voltar para a advocacia, quem sabe no futuro a gente nunca sabe o dia de amanhã, mas nesse momento eu penso em retomar as minhas atividades pessoais”, disse.



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