Samu fez mais de cem atendimentos no Corso 2015 em Teresina

Foram montados para a festa dois pontos de atendimento fixo em pontos estratégicos para atender as ocorrências. Número de casos graves foi menor que o registrado em 2014

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Apesar da organização e estrutura montada na Avenida Raul Lopes para o Corso, ocorreram situações que não puderam ser evitadas. Como é o caso de brigas, que ocorreram de maneira instantânea e muitas vezes sem grandes motivos, mas que geraram atendimentos mais cautelosos por parte da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Teresina (Samu).

Foram disponibilizados para o evento 15 profissionais, duas ambulâncias, dois pontos de atendimento fixo e postos em pontos estratégicos do evento, uma no balão próximo da Ponte da Primavera e a outra no estacionamento da Ponte Estaiada.

Até o início da noite, o Samu havia atendido 12 pessoas, as quais apresentaram pequenos cortes, hipotensão, hipoglicemia e asma. No entanto, até o fim do evento, foram registrados mais de 100 atendimentos e quatro casos mais graves. É o que aponta Marcelo Benício, diretor de Enfermagem do Samu Teresina.

“Mais de 100 atendimentos foram realizados, dentre esse número, quatro casos foram ditos mais graves. Tivemos que encaminhá-los ao HUT, porque mereciam maiores cuidados, por serem ocasionados por agressão com materiais cortantes, três com cacos de vidros e um por esfaqueamento, sendo necessária a realização de cirurgias”, explica Marcelo Benício.
Comparado ao Corso do ano passado, em que o Samu chegou a atender 100 pessoas, sendo que 20 foram encaminhadas aos hospitais, este ano, houve redução de casos mais graves.

FMS distribui 30 mil preservativos

Tendo em vista que o Corso tem a tradição de atrair jovens de faixa etária entre 15 a 35 anos, a Fundação Municipal da Saúde (FMS) resolveu montar um estande no evento para distribuir preservativos.

O estande da FMS, que se localizou debaixo da Ponte Estaiada, próximo à banca de revista, além de realizar a distribuição de 30 mil preservativos masculinos e femininos e até alguns panfletos, os profissionais também faziam orientações quanto ao uso, principalmente quanto à camisinha feminina. É o que esclarece Andrea Fernanda Lopes, coordenadora do Programa contra a AIDS da Fundação Municipal de Saúde.

“Nós aproveitamos o Corso, que é uma festa que tem um grande fluxo de pessoas, que vão para namorar ou vão se conhecer, para alertar que aproveitem e se divirtam com segurança. Porque a camisinha é a principal forma de se proteger do vírus da AIDS. E para aqueles que não conhecem a camisinha feminina, nossos profissionais ensinam a usar o preservativo, que é uma forma da mulher negociar com o homem na hora do sexo”, explica Andrea Lopes.

De acordo com a Coordenadora do Programa contra a AIDS, a mensagem da campanha serve para toda a população. “A campanha estava excelente. Nós tivemos uma boa receptividade por parte da população. Apesar do público alvo ser jovem, a mensagem ‘Use sempre camisinha’ é para todos: heterossexuais, bissexuais, homossexuais, profissionais do sexo, travestis e a população em geral, porque o sexo está na vida de todo mundo”, ressalta Andrea Lopes.

Foliões restabelecem as energias nos mercados

Depois da folia do Corso no último sábado (7), os mercados municipais de Teresina reuniram um grande número de foliões, no domingo (8). A busca era por uma boa comida para repor as energias após a festa.

O Mercado da Piçarra, localizado na zona Sul da capital, foi um dos destinos mais procurados. São famílias de classes sociais e idades diferentes que foram cedo comer da boa e velha comida de mercado, que já é destino certo nas manhã de domingo.

Os horários flexíveis, somados com uma boa comida, atraem ainda mais clientes. O empresário Rômulo Almeida conta que foi ao Corso, mas saiu mais cedo, pois o Mercado da Piçarra é ponto certo de todos os domingos, ”A tradição começou com meus pais e eles passaram para os filhos. Por isso, já é hábito vir até o mercado e se alimentar com comidas variadas”, afirma.

Às 3h10 da madrugada é o horário que a comerciante Diná Nascimento chega ao mercado. Ela confirma as expectativas positivas por conta do Corso. “O carneiro e a galinha estão saindo bastante e tenho todo preparo para cozinhar e o cliente sair satisfeito”, diz animada.

Maria da Paixão Silva, que há 30 anos é cozinheira e proprietária de um ponto do Mercado da Piçarra, ficou animada com o grande número de pessoas por conta do Corso. “Foi muito bom, pois as vendas aumentaram. Além disso, o nosso estabelecimento ficou lotado de clientes e isso reflete um bom Carnaval”, conta.

Paixão, como é conhecida, tem a especialidade de fazer as diferentes receitas para o café da manhã. “As pessoas pedem rabada, sarapatel, galeto, panelada. Essas comidas saem durante todo dia”, finaliza.

 



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