SC: Jovem perguntou quantas pessoas matou após atentado em escola

O autor do ataque foi levado para outra unidade de saúde no município vizinho de Pinhalzinho e, horas depois, acabou transferido para um hospital em Chapecó.

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O adolescente de 18 anos apontado como autor  do atentado a uma escola na manhã desta terça-feira (4), em Saudades, no Oeste de Santa Catarina, que vitimou dois adultos e três crianças, perguntou quantas pessoas tinha matado e falava que queria morrer durante o atendimento médico que recebeu, após cortar o próprio pescoço. 

De acordo com o Raphael Blazech, do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina, que fez parte do primeiro grupo da corporação a chegar ao Centro de Educação Infantil Aquarela, o acusado sangrou bastante após ter tentado tirar a própria vida. 

Raphael Blazeck, do Corpo de Bombeiros de Santa Catarina (Foto: Gilmar Bortese/ O Globo)

“Ele estava sangrando bastante, mas permaneceu consciente. Perguntava quantas pessoas tinha matado. E dizia que queria morrer. Era muita correria, muito desespero, com as pessoas gritando. Encontramos duas crianças mortas, assim como uma professora. Resgatamos uma outra professora e um terceiro aluno”, explicou.

O autor do ataque foi levado para outra unidade de saúde no município vizinho de Pinhalzinho e, horas depois, acabou transferido para um hospital em Chapecó.

A professora Keli Adriane Aniecevski, 30 anos, e a agente educacional Mirla Renner, de 20 anos, são duas das cinco vítimas mortas no ataque à escola. As duas morreram no hospital público da cidade. “Infelizmente, não conseguimos salvar nenhuma das vítimas”, lamentou o militar do Corpo de Bombeiros. A governadora do estado, Daniela Reinehr, decretou luto oficial de três dias.  

Jovem mata cinco pessoas durante atentado em escola em Santa Catarina (Foto: Gilmar Bortese/ O Globo)

Momentos de terror

A secretária de educação do município, Gisela Hermann, afirmou que as cenas no local eram de terror. “Chegamos lá, uma cena de terror. Consegui entrar na escola. Tinha um cara deitado no chão, mas ainda vivo, uma professora morta, uma criança morta também. A sala estava fechada, não deixaram a gente entrar", disse. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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