Sergipe é puro encanto revelado na Caravana Turismo Nordeste

Monumentos históricos, passado e presente, belezas que surpreendem num cenário encantador do Nordeste

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sergipe | reprodução
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A Caravana Turismo Nordeste, que exibe nesta segunda-feira(9) mais uma edição, traz dessa vez as belezas de Aracaju, município do estado de Sergipe

A produção exibida na telinha da Rede Meio Norte, uma parceria com a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), faz uma viagem pelas peculiaridades e belezas do lugar, destacando o que esse estado tem de atrativos e diversão.

Aracaju, capital do estado de Sergipe (Foto: Reprodução/Internet)

Chama a atenção o fato de, em Aracaju, monumentos históricos contrastarem com edifícios modernos, feiras locais, shoppings que apresentam uma grande variedade de produtos. Tem calçadões e parques esportivos que oferecem bons espaços para quem gosta de curtir a natureza. 

Na culinária, o turista verá restaurantes regionais e contemporâneos que agradam os mais diversos clientes. Sem falar no mar e nos rios que convivem de perto, dando um toque especial às paisagens da cidade.

São Cristóvão, primeira capital sergipana, a 23 quilômetros de Aracaju, é um destino que tem muito a oferecer: belezas naturais, história, arquitetura e até gastronomia. O antigo convento Franciscano agora abriga o acervo de 500 peças, dentre obras de artes e objetos religiosos. Todos vindos de casas ou igrejas sergipanas. E o Museu de Arte Sacra de São Cristóvão mostra um lado religioso e histórico do lugar que encanta turistas de todos os lugares.

O conjunto arquitetônico conhecido como Convento São Francisco compreende a igreja, o convento e a ordem terceira, que hoje abriga o Museu de Arte Sacra. A construção do convento foi decidida em 1657, época da chegada dos Frades Franciscanos à cidade de São Cristóvão.

“São Cristóvão recebeu esse título de Sergipe mãe do nosso estado porque foi a primeira capital de Sergipe. A cidade data de 1590. Se você quiser conhecer um pouco da nossa história, o foco é São Cristóvão. Ela traz um pouco do período colonial sergipano e é um museu a céu aberto. É daqui que Sergipe se originou”, diz Jorge Maklin.

Sergipe tem o quinto maior cânion navegável

A 213 km de Aracaju, é possível viver uma aventura de emocionar às margens do Velho Chico. Saindo da capital sergipana com destino à cidade de Canindé de São Francisco, se atravessa o agreste de Sergipe, num passeio cinematográfico. 

Tudo pode ser acompanhado de um guia local. Depois de passar por belas paisagens, é hora de entrar a bordo de um catamarã, onde é possível navegar entre as belíssimas e gigantescas muralhas que formam o quinto maior cânion navegável do mundo.

Passeio no cânion encanta tursitas de todo o Brasil (Foto: Reprodução/Internet)Assim é Xingó, uma das maravilhas mais incríveis que a natureza já proporcionou ao homem. O lugar foi cenário de gravação de diversas novelas como ‘Velho Chico’ e ‘Cordel Encantado’.

O passeio desperta a atenção de turistas no Brasil inteiro. Ivo Ritir, condutor conta como os turistas se surpreendem com o lugar, que chama atenção pelas formações rochosas.

“O cânion chama atenção pelo tom alaranjado que só rochas areníticas e suas formações. O Cânion do Xingó antes do represamento não era navegável. O pessoal tinha curiosidade de conhecer algo novo, através da beleza da natureza inexplicável”.

O cenário é cada vez mais atraente e quem se depara com seus paredões não consegue deixar de registrar nas imagens e na memória.

“Navegação da represa de Xingó pelas águas do Velho Chico até um certo momento é um cenário, depois ele muda, toma uma certa proporção que enche os nossos olhos. No passeio passamos informações sobre as formações rochosas, como era antes do represamento. Durante o passeio as pessoas se encantam. Não sabiam que tinha tanta beleza aqui”.

Marta Lima, advogada que veio conhecer a região, se surpreendeu com o que viu. “Sempre tive vontade de conhecer, sou historiadora. Gosto do sertão e de sua singularidade”, revela.

Museu da Gente Sergipana mostra sua força

Ezio Déda, diretor do Instituto Banese, que cuida do Museu da Gente Sergipana, fala da sua importância para a preservação da história de Sergipe. 

“O museu nasceu com a intenção de retratar os traços sergipanos, os culturais, antropológicos e históricos. E ser sergipano é celebrar a oralidade, os costumes, a cultura popular. E esse museu retrata isso. O visitante pode ter uma imersão na cultura e na riqueza dessa gente sergipana”.

Trata-se do primeiro museu multimídia interativo do Norte e Nordeste. Segundo ele, são dez anos de inauguração - que faz agora em novembro. Ele é um equipamento que pulsa com a cidade e com o estado. 

Museu da Gente Sergipana destaca a valorização de um povo (Foto: Reprodução/Internet)

“Além das instalações permanentes, a gente promove uma diversidade de ações, eventos, programação constante. Isso faz com que as pessoas retornem. Ele é um retrato de Sergipe para Sergipe e para o Brasil. Nós temos referências dele até com citações nacionais, internacionais. Já fui apresentar esse museu até na Embaixada do Brasil, na Áustria. Ele é um equipamento que reverbera”,diz.

De acordo com Ezio, esse museu retrata com muita riqueza de detalhes os aspectos que formam a cultura do lugar. “Como gestor, poder ter projetado a reestruturação desse prédio e ver ele pulsando todos os dias com a cidade, com as escolas que chegam aqui. É motivo de muita satisfação e sinto que ele cumpre seu papel de educar, de formar e de aumentar a autoestima de quem vive aqui e tem orgulho de ser sergipano”.

O menor estado e suas peculiaridades

A culinária é outro ponto forte de Sergipe. E o caranguejo é uma das atrações fortes dessa mistura de sabores e saberes do Nordeste. Vanessa Santana, empresária, é dona de um restaurante em Aracaju e revela o quanto o caranguejo é saboreado na região. Muitos turistas vêm em busca dessa iguaria.

“Temos ele inteiro, em partes, a carne que é a casquinha, moqueca. Quando o turista não sabe nem quebrar, temos o ‘personal caranguejo’, treinado para ensinar a quebrar e comer o caranguejo”.

O menor estado do país é feliz na sua sergipanidade, na beleza dos cânions do Velho Chico, no litoral de praias calmas e aconchegantes e na forte história.

Além da riqueza cultural, Sergipe tem 163 km de praias com as mais variadas paisagens, como a do bucolismo de Pirambu. Se for para pegar onda é na praia do Náufrago. 

Já no mar mais agitado da praia do Robalo, o Kitesurf tem a vez. E no litoral sul, quase na divisa com a Bahia, em Estância, a praia do Saco, considerada uma das mais belas de Sergipe. Um verdadeiro refúgio. Um estado de muitas belezas que deve ser descoberto pelos brasileiros.



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