Campanha de Vacinação contra gripe ainda está longe de meta em Teresina

A FMS tem buscado propagar com mais intensidade o chamado para que a sociedade se atente à importância da vacina

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A 15ª Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, que teve início no dia 15 de abril, estava com data de encerramento marcada para o último dia 26, teve o prazo prolongado em todo o país até a próxima sexta-feira (10).

Isto se deve ao baixo índice de comparecimento da população aos postos de saúde.

Na capital, a Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Municipal de Saúde (FMS), tem buscado propagar com mais intensidade o chamado para que a sociedade se atente à importância da vacina.

No último domingo (5), cerca de 12 postos de vacinação ficaram abertos, para que as pessoas tivessem mais chances de se imunizar contra a gripe. Alguns deles estavam destinados a vacinar apenas adultos, como o do Comercial Carvalho da Avenida Presidente Kennedy e da Homero Castelo Branco.

Já para as crianças, os postos do Hospital do Satélite, Maternidade Wall Ferraz (CIAMCA), Hospital do Promorar e da Primavera também estavam funcionando.

Durante os outros dias da semana, um média de 115 salas, incluindo as unidades básicas, postos de saúde e hospitais municipais estiveram em pleno funcionamento.

A meta é vacinar cerca de 140 mil pessoas, porém, até ao meio-dia do último domingo este objetivo ainda estava longe de ser atingido. E mesmo com essa oportunidade, o comparecimento aos locais de vacinação ainda tem sido inferior ao aguardado. "No início da Campanha, umas quatrocentas pessoas tomaram a vacina.

Mas neste final de semana foi fraco. No sábado, apenas vinte e nove pessoas passaram por aqui e, até esse horário de domingo, apenas 7 pessoas", contabilizou Clarice Lima, técnica em enfermagem do Hospital do Parque Piauí, localizado na zona Sul da capital.

"A procura não tem sido grande, tem enfraquecido muito. Eu acredito que não é por falta de conhecimento, todos estão sabendo, a Campanha foi bem divulgada em todo o país.

Talvez as pessoas estão mesmo querendo se vacinar apenas na última hora", acrescentou Clarice, que disse que até a última quarta-feira (1), apenas 60% do público-alvo buscou a vacinação.

A profissional acredita que essa procura ainda pouco satisfatória se deve pelo medo ainda cultivado pela população em relação às vacinas. "Acho que as pessoas também ainda têm um certo tabu com vacina. Elas acham que ela pode matar, os idosos principalmente", apontou.

Vacina protege contra três tipos de vírus

É importante que a população saiba da importância da vacinação e o quanto qualquer pessoa está suscetível a ser contaminada pelos vírus. A vacina é desenvolvida para proteger contra três subtipos do vírus que mais causaram danos no ano passado, a H1N1, B e a H3N2.

As crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, mulheres que estão até 45 dias pós-parto, trabalhadores da área da saúde, pessoas que sofrem com doenças crônicas ou condições especiais e idosos devem se atentar a isto.

"A vacinação objetiva prevenir complicações, internações. Por isso as pessoas idosas são uma das prioridades. Uma pessoa diabética, por exemplo, se for atingida por uma gripe, vai demandar muitos gastos em internações hospitalares.

Uma dose de vacina é mais barata, porque em um hospital vai ser preciso gastar com antibióticos e esses antibióticos podem trazer riscos para a saúde dela", enfatizou Clarice, que também ocupa o cargo de enfermeira no Hospital há 1 ano.

De acordo com ela, a maioria das pessoas que até agora se vacinaram foram as com morbidades, que são os menores de sessenta anos que têm alguma doença crônica e os idosos, por exemplo.

Já os indivíduos acamados, também podem ter acesso à vacina, já que cada região da cidade possui uma equipe de Saúde da Família, que frequentemente visita as residências, para detectar os problemas de cada uma.

A partir da elaboração da ficha de cada paciente, uma equipe, composta por um profissional de enfermagem e um agente de saúde, é deslocada para essas casas.

Ainda segundo a enfermeira, o problema existente é apenas relacionado às prescrições médicas para os menores de 60 anos de idade, porque, às vezes, o organismo de uma pessoa pode não ser dotado das condições necessárias para receber uma vacina. "O médico precisa dizer se a pessoa pode ou não. Não basta ela estar apenas nos grupos prioritários.

Desta forma, a vida do indivíduo não será colocada em risco", esclareceu Clarice, que ratifica o chamado à população que ainda não está imunizada, que se direcione aos locais de distribuição da vacina, que funcionarão das 7:30 às 12 horas e das 13:00 às 17:30 até o próxima sexta-feira, dia 10 de maio.



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