Venda de veículos novos cresce 14,6%

Para 2019, a expectativa é de que todos os segmentos automotivos apresentem crescimento de 10,1%

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A venda de veículos novos no Brasil, considerando-se apenas os automóveis e comerciais leves (picapes e furgões), apresentou alta de 14,6% no ano passado na comparação com 2017, com o emplacamento de 2.470.654 unidades. O dado foi divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Para 2019, a expectativa é de que todos os segmentos automotivos apresentem crescimento de 10,1%. As concessionárias, em Teresina, já otimizam as vendas e os clientes podem esperar grandes liquidações.

Crédito: Raíssa Morais

Considerando o emplacamento de todos os segmentos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), o aumento foi de 13,58% em 2018, com a venda de 3.653.500 unidades. Mesmo com acontecimentos negativos, como a greve dos caminhoneiros e a indefinição política – no período pré-eleitoral, o mercado continuou em ritmo de alta.

Em termos percentuais, segundo a Fenabrave, no acumulado em dezembro de 2018, a expansão relevante de algumas das principais marcas do país, com destaque para 34% da Renault, uma das que obteve melhores resultados. Só em Teresina, a rede de concessionárias da Renault teve um patamar de vendas de 56%. Um desempenho melhor do que o esperado, segundo destaca o diretor da Via Paris, Eriko Veiga.

Érico Veiga  - Crédito: Raíssa Morais

“Apesar de todos os problemas que o segmento de automóveis enfrentou, o resultado surpreendeu. A Renault cresceu em Teresina 56%, um incremento muito grande nas vendas, devido ao sucesso dos novos produtos como o Kwid, um produto adequado ao mercado local que possui quatro airbags e menor preço da categoria. Outro ponto que alavancou as vendas é o Captur, eleito o carro mais bonito do país, conciliando design, economia de combustível e tecnologia”, elenca Eriko.

Além dos automóveis de passeio, o carro que uniu o melhor da picape com o melhor do SUV, o segmento de Pick-Up fez com que muitos motoristas trocassem de carro pela categoria no Piauí. “A Oroch vem batendo os concorrentes”, afirma.

Eriko avalia que o resultado animador também é puxado pelo realinhamento do pós-vendas. A grande maioria de consumidores já compra veículos buscando o baixo custo de revisão. “A Renault, hoje, já tem a   manutenção preventiva mais barata do Brasil, e quando isso se espalhou, agradou, e muito, o cliente que gasta cerca entre R$ 200 e 400, 00 na revisão. Essa é uma estratégia de mudança da Renault para o Brasil”.

Lojas fazem liquidação do estoque

De acordo com o diretor de vendas da rede de concessionárias da Canadá Veículos, Alexandre Leão, o resultado das vendas foi mais do que esperado. 

“O Onix vendeu quase o dobro que o segundo colocado, foram 210 mil unidades vendidas. É um carro que tem uma aceitação muito boa e um espaço interno invejável. Nossas projeções para 2019 serão continuar crescendo, e isso também dependerá da mudança que vem se falando, da política e do crescimento da economia”, comenta Alexandre.

Crédito: Raíssa Morais

A queda da taxa de juros e da melhora da inadimplência geram uma maior oferta de crédito, impulsionando, assim, a venda de automóveis e comerciais leves.

“80% das nossas vendas são financiadas, e quando elas caem, isso influencia as vendas. Quando eu baixo a taxa de juro, baixa também a parcela para o cliente. Hoje, o cliente pode esperar uma megaliquidação do estoque do ano anterior, que ocorrerá em duas etapas. Ontem (09), as lojas estiveram fechadas e reabriremos quinta-feira (10) com promoções para liquidar todo o estoque que sobrou. E logo mais, outra promoção local na próxima semana. Janeiro é o mês de comprar carro”.

Alexandre Leção - Crédito: Raíssa Morais

A Fenabrave ainda prefere manter suas expectativas moderadas para 2019, mas aponta para um possível crescimento em torno de 10,1% em relação a 2018. A entidade acredita que os segmentos de automóveis e comerciais leves subirão 11%, contra 15,4% para caminhões e 17,9% para ônibus. 



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