Venerável Zamba Chozom ministra palestra na capital

Gestores do Grupo Meio Norte de Comunicação participaram de um treinamento, no Blue Tree Towers Rio Poty Hotel

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Nesta quarta-feira (22), os gestores do Grupo Meio Norte de Comunicação participaram de um treinamento no Blue Tree Towers Rio Poty Hotel com a Venerável Bhikkuni Zamba Chozom, mais conhecida como Zamba Chozom. A Monja nasceu na Inglaterra e viajou para a Índia, onde teve contato com o budismo. Atualmente, ela vive no Brasil e possui grupos e centros de meditação, fornecendo seus ensinamentos sobre a observação da natureza e da mente, auxiliando as pessoas a desenvolver suas crenças pessoais e a estabelecer um contato com a realidade dos seus fenômenos. Os ensinamentos atuam nas percepções mentais, como as causas da felicidade e do sofrimento.

Na agenda da monja Zamba Chozom, está inclusa uma palestra na quinta-feira (30) na Adufpi, às 7:30 da manhã; aberta ao público, com o tema Utilizando o Potencial das Energias e das Emoções.  

Crédito: José Alves Filho

Jornal Meio Norte: Você pode nos explicar sobre a ideia principal da palestra?

Zamba Chozom: A ideia principal é baseada em que todas as experiências da nossa vida estão na percepção. Então, nós estamos olhando na fonte dessas experiências, em como e por que nós praticamos determinadas coisas de determinadas formas específicas. Ao invés de procurar as respostas nos objetos externos, a gente começa a investigar os processos mentais para entender sobre nossas experiências, como a criamos em nossa      vida e assim podemos assumir responsabilidades com as vivências que temos. 

JMN: As nossas frustrações e problemas encontrados por nós advêm de vários motivos. O que podemos fazer com relação a eles?

Z.C.: Se nós podemos criar nossas experiências dessa forma, nós também podemos criá-las de outra forma. Algo que nos parece desagradável e negativo, não é algo randômico, é algo que depende de causas e conclusões. São por causas e condições psicológicas que elas surgem. Quando a gente entende essa causa e condição, nós temos condição de transformar da forma como a gente quer que elas sejam.

JMN: Há uma forma de obter a paz interior?

Z.C.: Através de entender como nossos projetos mentais funcionam. Isso é realmente a resposta de todas as questões. É difícil para a gente entender  que isso é a causa de resolver essas indagações, por conta da nossa educação, sempre nos foi ensinado a entender que os problemas são externos. A paz interior vem do interior e não de algo de fora. Todas esses ensinamentos que eu estou compartilhando aqui no mundo, todo é baseado na nossa psicologia mental. Não tem nada externo. É como a gente vê a vida, como a gente interpreta aquilo que estamos vendo.

JMN: Vivemos em mundo repleto de problemas sociais que atingem diretamente nossa saúde mental. Como lidar com isso?

Z.C.: Podemos utilizar a metáfora do cinema. Se acreditarmos que o filme nasce da tela branca, não há nada que possamos fazer. Mas se soubermos que as imagens surgem do projetor, temos como alterar o que aparece na tela branca. Então, começamos a entender a fonte que está na projeção, investigando como é que o      projetor funciona, como ele tem a capacidade de projetar as imagens na tela. Quando investigamos, percebemos que no final das contas, tudo depende de uma bolinha branca que está dentro do projetor. Mas nunca dá para acreditar que tudo depende dela, pois vivemos perdidos nas projeções do filme. Ninguém nunca vai ao cinema para ficar pensando no projetor, você vai para ficar olhando para as imagens na tela. A gente quer se perder nas imagens do cinema. E é assim que fazemos com a nossa vida, estamos constantemente perdidos nos pensamentos.

Crédito: José Alves Filho

JMN: Com base nas nossas relações pessoais, a monja conta que as pessoas não conseguem entender a fonte das experiências da vida, e que é necessário e útil saber que todos são responsáveis por elas.

Z.C: “Na nossa vida tudo é secundário. São causas que dão suporte. Por exemplo, se seu namorado é uma causa que dá suporte pelos motivos que você se sente de tal forma, não é o motivo principal do problema. É como você interpreta o que ele está fazendo, que é o problema. Gerar felicidade ou sofrimento depende de como você interpreta aquilo que ele está fazendo”, disse.



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