Luiz Neto e João Gramoza depõem na delegacia

No último sábado, o episódio ocorrido que balançou as estruturas de Amarante, fez o município ser destaque em todo o estado do Piauí. O Diretor da CEPISA João Gramoza, que teve uma luta corporal com o prefeito municipal Luiz Neto por volta das 19h30min, em seu depoimento na delegacia de polícia afirma que não houve motivos para a agressão sofrida. Um hematoma na barriga foi deixado por um único golpe desferido por Luiz Neto, além de um corte no dedo de Maria Gramoza que ao segurar o facão tentou impedir a luta.

Várias testemunhas, membros e amigos da família, estavam presentes no momento do ocorrido e afirmam que a situação foi de grande constrangimento.

As partes já se apresentaram na delegacia de polícia e prestaram seus depoimentos. Segundo Lindomar Rocha, Delegado local, o prefeito municipal se apresentou acompanhado de seu advogado, Dr. Edmundo, argumentando tratar de problemas que vêm de vários anos e que são puramente rixas de cunho político. O prefeito afirma ainda que a não realização da festa foi de responsabilidade de João Gramoza que, em função da rixa, adotou tais procedimentos para prejudicar o dono da festa, Chico Cachoeira (seu irmão), mas que não houve tentativa de homicídio e sim de causar lesões, como realmente se deu.

Na versão da vítima, o caso não era para tanto porque não houve de sua parte interrupção no fornecimento de energia para que a festa de Chico Cachoeira não acontecesse. O rompimento de um cabo de força de alta tensão ocorreu na comunidade Santa Helena ocasionando a falta de energia na comunidade Emparedada, local da festa e que após o período de 01 hora a mesma foi restabelecida.

Segundo Lindomar, o facão utilizado por Luiz Neto para provocar a lesão, estava na casa da vítima e embainhado.

O Delegado finaliza informando que Luiz Neto foi indiciado por lesões corporais de natureza leve e que apenas lhe cabe emitir o TCO, Termo Circunstanciado de Ocorrência para finalizar os procedimentos.

É notório nas ruas e na imprensa que o Delegado estaria afastado da causa, mas Lindomar, que está presidindo o inquérito afirma categoricamente que somente irá deixar o caso se houver uma intervenção superior.