A Justiça do Piauí decidiu manter a prisão preventiva de Paulo Alves dos Santos Neto. Ele é acusado de assassinar a cabeleireira Aretha Dantas, encontrada no dia 15 de maio de 2018 com ao menos 28 perfurações de faca e sinais de atropelamento na Avenida Maranhão, zona Sul de Teresina.
A decisão, divulgada no último dia 14 de dezembro, se deu quanto à necessidade de revisão da custódia preventiva, a cada noventa dias, de acordo com o Código de Processo Penal.
Conforme o juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, Paulo Neto teve a prisão preventiva decretada “diante do descumprimento de obrigações impostas como condição à concessão de sua liberdade provisória”.
“No caso em análise, o acusado deixou de cumprir as obrigações que lhe foram determinadas, evidenciando a falta de comprometimento com a Justiça Criminal e a intenção de não se submeter às ordens judiciais, demonstrando, assim, a sua periculosidade social e o risco à ordem pública”, diz o trecho da decisão.
Paulo Alves dos Santos Neto foi pronunciado pelo crime de homicídio quadruplamente qualificado - motivo fútil, meio cruel, recurso que dificulte a defesa da vítima e feminicídio.
RELEMBRE O CASO
Na madrugada do dia 15 de maio de 2018, Aretha Dantas foi encontrada morta com ao menos 28 perfurações de faca e sinais de atropelamento na Avenida Maranhão, zona Sul da capital piauiense. Horas depois, Paulo Alves dos Santos Neto foi preso após se entregar à polícia e confessar o crime.
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