Mais de 200 cidades piauienses mantêm lixão a céu aberto

A presença de lixões é completamente prejudicial tanto para a saúde pública quanto para o meio ambiente

Maioria dos municípios do Piauí ainda possui lixão a céu aberto | div
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A grande maioria dos municípios piauienses não cumpre a lei que proíbe os lixões. Entre as exceções estão Altos, Castelo do Piauí, Campo Maior e Nazária, que destinam corretamente seus resíduos sólidos em aterros sanitários. Os demais municípios, inclusive Teresina, a capital, ainda utilizam lixões a céu aberto.

A lei federal N°12.305, promulgada em agosto de 2010, estabeleceu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos, com metas para a eliminação e recuperação de lixões até o ano de 2014. Quase 10 anos depois, a maioria dos municípios do Piauí ainda não conseguiu se adequar. 

A presença de lixões é completamente prejudicial tanto para a saúde pública quanto para o meio ambiente. Isso porque a destinação inadequada dos resíduos sólidos acarreta diversos impactos negativos, incluindo a contaminação dos lençóis freáticos e recursos hídricos superficiais, o surgimento de doenças como a leptospirose, a contaminação do solo e as alterações climáticas. 

 As prefeituras que já implantaram, como Castelo do Piauí, têm demonstrado os benefícios da destinação correta do lixo, incluindo a redução da poluição ambiental, a preservação dos recursos naturais e a promoção de uma melhor qualidade de vida para os seus habitantes. “Colocar a preservação do meio ambiente, principalmente dentro do nosso município de Castelo do Piauí e a destinação do lixo orgânico ao local certo, a um CTR, a um local de tratamento e com ação certa pra acomodação do lixo de maneira correta e também dar a oportunidade das pessoas que trabalham com o reciclável ter o acesso a essa separação de maneira a gerar emprego e renda é muito importante para nossa região”, afirma Magno Soares Prefeito de Castelo do Piauí.

Camila Wundrach, analista comercial de uma empresa que realiza a gestão de resíduos sólidos, explica que os municípios através de processos licitatórios podem contratar empresas especializadas no tratamento de resíduos sólidos em aterros sanitários devidamente licenciados. "Esse processo trará aos municípios um destaque nas ações voltadas ao correto gerenciamento de resíduos e a preservação do meio ambiente", afirma.

Camila explica ainda que cada município tem suas particularidades e desafios específicos na implementação da PNRS, devido a diferenças de infraestrutura, recursos financeiros e modo de gestão. “ Por isso é importante que as prefeituras busquem empresas com expertise na área, para contratem o serviço adequado de destinação dos resíduos gerados pelo município”, finaliza.



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