Preso empresário acusado de matar manifestante atropelado

lexsandro Ishisato de Azevedo, de 37 anos, avançou sobre 13 pessoas durante protesto no interior de São Paulo no dia 20 de junho.

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"Estudante Marcos Delefrate, de 18 anos, morreu atropelado" | msn
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A polícia prendeu nesta quinta-feira, 18, o empresário acusado de atropelar 13 pessoas e matar uma delas durante um protesto contra a tarifa de ônibus em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. Alexsandro Ishisato de Azevedo, de 37 anos, estava escondido em uma chácara no município de Bragança Paulista (SP) e foi encontrado por uma equipe da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão. Ele não reagiu à abordagem e está sendo encaminhado para Ribeirão, onde será ouvido nesta tarde.

o local em que Azevedo foi encontrado funciona uma clínica de recuperação. O endereço estava sendo vigiado pela polícia desde segunda-feira, 15, até que o foragido apareceu em um carro importado.

O acidente, ocorrido no dia 20 de junho, terminou com a morte do estudante Marcos Delefrate, de 18 anos, que teve o óbito constatado no local. Azevedo já estava com a prisão preventiva decretada e foi indiciado na segunda-feira pela Polícia Civil. Ele responde a dez acusações referentes a cinco crimes diferentes: um homicídio, quatro tentativas de homicídio doloso (com intenção de matar), três lesões corporais, fuga do local do acidente e omissão de socorro.

O delegado Paulo Henrique Martins, responsável pelo caso, diz acreditar que o acidente foi uma ação proposital do acusado. Isso porque havia outras alternativas em vez de tentar atravessar o protesto, em vez de avançar sobre as pessoas.

O caso. No dia da manifestação, o empresário saía de um supermercado quando se deparou com o ato contra o valor da tarifa de ônibus que acontecia no cruzamento das Avenidas João Fiúsa e José Adolfo Bianco Molina, na zona sul de Ribeirão Preto. Após discutir com manifestantes, avançou com sua Range Rover blindada sobre eles, matando o estudante. Outras pessoas tiveram ferimentos graves e duas delas, apesar de já estarem em casa, seguem com sequelas e em tratamento.



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