Audiência: Primo de Bruno não reconhece Bola

Audiência começou por volta das 10h no Fórum de Contagem

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Réus durante audiência | Futura Press
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O menor J., primo do goleiro Bruno que denunciou seu envolvimento na morte da ex-amante Eliza Samudio, não reconheceu, na audiência desta sexta-feira, no Fórum de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de executar a jovem. Em depoimentos anteriores e ainda neste, o menor disse que conheceu o ex-policial em 2009 em uma boate em Ribeirão das Neves (MG), quando estava com Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e um outro amigo.

O advogado de Bola, Zanone Manuel Júnior, pediu que o adolescente ficasse frente a frente com seu cliente e que, se ele não o reconhecesse, que pedisse desculpas "por envolver um inocente no caso". O menor afirmou que não o conhecia e que divulgou o nome de Bola por pressão. Na frente da juíza Marixa Fabiane, o adolescente pediu desculpas.

No início de seu depoimento, que se encerrou por volta das 12h35, o menor afirmou que iria "falar a verdade" e divulgou detalhes sobre o crime. Ele é a primeira testemunha das cinco arroladas pela acusação a depor nesta audiência.

No depoimento, o menor mudou parte de sua versão anterior. J. confirmou que ele e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, buscaram Eliza no Rio de Janeiro, com o filho, para levá-la ao sítio do goleiro em Esmeraldas (MG), mas negou que tenha usado uma arma para dar coronhadas em Eliza. Segundo o menor, ele deu cotoveladas, e a briga teria sido causada porque Eliza queria sentar no banco da frente com o filho. Questionado pela juíza sobre a mudança no depoimento, ele afirmou que foi pressionado pelas polícias de Minas Gerais e do Rio de Janeiro.

Além dele, a juíza ouve ainda outras quatro testemunhas arroladas pelo promotor Gustavo Fantini: o delegado da polícia de Minas Júlio Wilke, que participou das investigações e é marido da delegada Alessandra Wilke; um casal de caseiros que trabalhava no sítio do goleiro; e o policial Sirlan Versiani, um dos primeiros a receber a denúncia de que Eliza tinha sido morta.

Estão presentes os nove réus do processo: além do goleiro Bruno e de Macarrão; o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola; Sérgio Rosa Sales; Elenilson Vitor da Silva; Flávio Caetano de Araujo; Wemerson Marques de Souza, o Coxinha; Dayanne de Souza; e a amante de Bruno Fernanda de Castro. A mãe de Eliza, Sônia Samudio, acompanha a audiência, de frente para os acusados.

Bola voltou a passar mal durante a audiência e foi atendido no próprio fórum, em uma sala reservada. Na quinta-feira, o ex-policial também teve que ser atendido pela equipe dos bombeiros que estava no Fórum de Vespasiano, onde ocorria a audiência. Quando seu filho, arrolado como testemunha de defesa, chegou para depor, Bola começou a chorar e sentiu falta de ar.

Na ocasião, Bruno também passou mal e vomitou. Para esta audiência, o advogado dele, Ércio Quaresma, lhe emprestou uma camisa para que ele possa se trocar caso passe mal novamente. O goleiro apresenta bom estado de saúde nesta manhã. A ré Fernanda e o réu Bola têm aparência abatida e choram.



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