Bandido se entrega após manter reféns em ônibus no Rio

Os reféns começaram a ser liberados aos poucos

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Um assalto com reféns em um ônibus na subida da Ponte Rio-Niterói bloqueou por cerca de uma hora o acesso à via pela Avenida do Contorno no sentido Rio, na manhã desta terça-feira. Equipes da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) cercaram o coletivo e negociaram a rendição do suspeito, o que ocorreu às 9h50m. O motorista do ônibus, os passageiros e o bandido foram levados para a 76ª DP (Centro). Segundo a PRF, o criminoso usava uma arma falsa.

Segundo o tenente-coronel Fabio Marçal, subcomandante do 12º BPM (Niterói), havia cerca de 30 passageiros no ônibus quando o assalto começou. O motorista sinalizou a ocorrência, e os agentes responderam assim que receberam um chamado do 190.

— Na 76ª DP (Niterói), vamos tomar conhecimento da dinâmica dos fatos, quando ele entrou e anunciou o assalto. O tempo todo negociamos, com o objetivo de preservar a vida dos reféns. Ele (o bandido) também se mostrou sensível à situação, pediu a presença da esposa, que ajudou na negociação. Ele foi liberando os mais nervosos e as mulheres primeiro — relatou o policial.

Segundo o subcomandante, o criminoso estaria munido de uma pistola de brinquedo, que foi encaminhada para a delegacia. Mesmo sem a identificação do homem, Marçal informou que ele é morador do bairro Vila Lage, em São Gonçalo.

Um dos reféns falou sobre os momentos de tensão pelos quais passou:

— A PRF graças a Deus notou (o assalto no ônibus). Ele queria todo o tempo ir para a Ponte. Estava muito nervoso. Não sabíamos se a arma era de verdade ou de brinquedo. Quando a Blazer da PM chegou, ele ficou mais nervoso. Chegou a falar: "Passa por cima". Foi um sufoco — contou Tiago Freira, auxiliar administrativo.

A ocorrência começou às 8h50m em um ônibus da Viação ABC, linha Alcântara-Niterói, número 409, que passava pela Avenida do Contorno, antes de subir para a travessia da ponte. O acesso foi interditado para a resposta policial.

Os reféns começaram a ser liberados aos poucos. Uma das que recebeu autorização para deixar o coletivo foi uma grávida, que logo foi atendida por uma ambulância.

O universitário Vinícius Maia, de 26 anos, passou pelo local no momento em que os policiais negociavam a libertação dos reféns. Segundo ele, no ônibus havia entre 10 e 15 pessoas. — Havia muita gente chorando, nervosa. Além dos policiais, eu vi ainda três ambulâncias perto — relatou o jovem.



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