Brasileiras presas na Alemanha: PF descobre troca de etiquetas nas malas

Segundo a polícia, as etiquetas com drogas foram colocadas nas malas atrás de uma pilastra, um ponto cego das câmeras de vigilância.

Brasileiras estão presas na Alemanha e vivem momentos de tensão | Reprodução/Redes sociais
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Duas brasileiras, Kátyna Baía e Jeanne Paollini, viajaram para a Alemanha para férias, mas acabaram sendo presas por tráfico internacional de drogas. As mulheres, que são casadas há 12 anos, alegam inocência. Kátyna é personal trainer e Jeanne é médica veterinária, e ambas são de Goiânia

Apesar de gostarem de viajar, a última viagem que fizeram as levou a um presídio feminino em Frankfurt, onde Jeanne agora fala com a família. Ela desabafa que nunca imaginou estar em um ambiente assim e que é doloroso passar todos os dias naquele lugar. Para ela, é como se ainda estivesse presa em um pesadelo.

A polícia informou que a situação das duas brasileiras presas na Alemanha começou com uma troca de etiquetas no Aeroporto Internacional de Guarulhos, o maior do país. Embora a área de segurança seja monitorada por dezenas de câmeras, é um dos locais onde as quadrilhas do tráfico internacional de drogas atuam com mais frequência. 

Segundo a polícia, as etiquetas com drogas foram colocadas nas malas atrás de uma pilastra, um ponto cego das câmeras de vigilância.

De acordo com informações fornecidas pelo delegado da Polícia Federal de Goiás, Bruno Gama, a PF conseguiu comprovar a inocência das passageiras presas na Alemanha e identificar os verdadeiros culpados pelo crime. Além disso, Marcela Rodrigues, superintendente da PF de Goiás, informou que todo o conteúdo probatório da investigação está sendo transmitido para as autoridades alemãs, mas a Justiça alemã exige que as provas cheguem por meio do governo brasileiro.

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Recentemente, a PF prendeu seis pessoas envolvidas na quadrilha que, segundo a investigação, trocou as etiquetas das malas de Kátyna e Jeanne.

A concessionária responsável pela administração do Aeroporto Internacional de Guarulhos afirmou que o manuseio das bagagens é de responsabilidade das empresas aéreas e que, quando ocorrem incidentes como esse, se reúne com as autoridades para discutir melhorias nos protocolos de segurança.

Por sua vez, a empresa aérea Latam, pela qual Kátyna e Jeanne viajaram, informou apenas que está colaborando com as investigações e que mantém contato com os familiares das brasileiras presas na Alemanha.

A defesa de Eduardo dos Santos, um dos presos esta semana, afirmou que ele não tem envolvimento em nenhum esquema criminoso.

É importante ressaltar que a investigação está em curso e ainda não há uma conclusão definitiva sobre o envolvimento ou não das pessoas mencionadas na reportagem. As autoridades competentes estão trabalhando para esclarecer os fatos e determinar as responsabilidades. É fundamental que todos os envolvidos tenham direito a um julgamento justo e imparcial.

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