Delegado Bonfim Filho pede exoneração, que não é aceita por Robert Rios e Hildete Evangelista

Pedido se deu após abertura de inquérito para apurar notícia-crime da juíza em exercício na 3a- Vara

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O coordenador da Comiss?o de Investiga??o do Crime Organizado (Cico), delegado Francisco do Bonfim Filho, apresentou pedido de exonera??o do cargo por causa da abertura de inqu?rito pela Delegacia Geral da Pol?cia Civil para apurar a not?cia-crime da ju?za em exerc?cio na 3a- Vara Criminal de Teresina, Vald?nia Moura Marques de S?, de suposto envolvimento de advogados, delegados, ju?zes, oficial de Justi?a em crimes de corrup??o passiva e outros delitos, com base no depoimento de Marylucia Pereira dos Santos, acusada de participar de uma quadrilha que furtou e vendeu cart?es telef?nicos da Sousa Cruz. Marlucia Pereira cita com detalhes um suposto esquema de libera??o de presos com pagamento de dinheiro roubado e j? em posse dos bandidos.

O depoimento de Marl?cia Pereira foi considerado t?o comprometedor que ela est? agora no Programa de Prote??o de Testemunhas da Pol?cia Federal e o procurador geral de Justi?a, Emir Martins Filho, solicitou ? delegada geral da Pol?cia Civil, Hildeth Evangelista, a abertura de inqu?rito policial contra delegados, ju?zes e advogados.

O secret?rio estadual de Seguran?a P?blica, Robert Rios Magalh?es, e a delegada-geral da Pol?cia Civil, Hildeth Evangelista, n?o aceitaram o pedido de exonera??o de Bonfim Filho, informando que ? bom esperar pelos procedimentos do inqu?rito porque acreditam em sua inoc?ncia.

O delegado Bonfim Filho, por?m, defende que o delegado Eduardo Alves Ferreira, do 10o- Distrito Policial e ex-integrante da Comiss?o Investigadora do Crime Organizado, seja submetido a uma acarea??o com os advogados denunciados e com Marylucia Pereira. Ela falou, em seu depoimento, que o advogado Antonio Ribeiro Soares Filho teria afirmando que Eduardo Ferreira teria supostamente pedido R$ 60 mil para ele, R$ 60 mil para Bonfim Filho e ?uma besteirinha? para os agentes.

Todos negam as acusa?es de Marylucia Pereira.

Francisco do Bonfim Filho afirmou que no final de 2005 ocorreu um simula??o de inc?ndio em dep?sito da empresa Ramos, onde eram estocados os cigarros e os cart?es telef?nicos da Souza Cruz. A empresa tem contrato com as companhias telef?nicos para distribuir os cart?es. O ex-marido de Marylucia Pereira, Alessandro da Silva Sobrinho roubou os cart?es. Ela vendia dos cart?es. Em uma das vendas feitas para comerciante no Dirceu, na zona Sudeste de Teresina, foram vendidos R$ 200 mil em cart?es telef?nicos.

Quando souberam que o furto ia ser descoberto provocaram um inc?ndio e o Corpo de Bombeiros. Francisco do Bonfim Filho lembra que Eduardo Ferreira solicitou que a Comiss?o Investigadora do Crime Organizado investigasse o caso e presidiu o inqu?rito.

Bonfim Filho afirmou que praticamente n?o entrou no caso, apenas pediu as pris?es e a busca e apreens?o na casa de Marylucia Pereira e Alessandro da Silva Sobrinho, no Mocambinho, e os policiais levaram tudo. O coordenador Bonfim Filho afirmou que os delegados e policiais declaram que n?o tinha j?ias no porta-j?ias, apenas bijouterias.

?N?s a convencemos devolver o dinheiro e depositar na conta da 3a- Vara Criminal, eu tenho todos os recibos. Eu assinei a restitui??o das bijouterias porque Eduardo Ferreira n?o estava aqui na Comiss?o, n?o cheguei nem a ver. Eu assinei o relat?rio do resultado do inqu?rito como presidente da Comiss?o porque Eduardo Ferreira tinha se afastado do cargo para ser candidato a vereador?, falou Bonfim Filho, mostrando todos os documentos de restitui??o assinados pela pr?pria Marylucia Pereira.



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