“Depois ainda ficou de safadeza”, diz suspeito de estupro coletivo

O acusado disse que depois do vídeo a jovem ainda voltou no Morro.

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Nesta  segunda-feira (30), a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou a prisão de dois suspeitos de praticaram o estupro coletivo contra uma jovem de 16 anos no Morro do Barão, na zona Oeste do Rio de Janeiro. Lucas Perdomo Duarte, jogador de futebol que se relacionava com a vítima foi preso em um restaurante quando ia dar uma entrevista coletiva para o Sport TV e Raí de Souza, de 22 anos se entregou na Delegacia da Criança.

Em entrevista, Raí afirmou que viu a jovem dois dias depois do vídeo e ela não se mostrou preocupada: “Eu estava no baile baile funk, por volta das 7h, fim do baile. O Lucas me chamou, falou que tava com uma amiga e mais uma menina. Eu, o Lucas, a J. (uma outra menina) e ela fomos para o abatedouro. Ela estava tão inconsciente que pediu que pegasse camisinha. Eu saí para buscar, voltei, tivemos relações e ela ficou lá. Ela estava menstruada. A amiga dela sabe, porque quando tava no final, às 10h, estávamos indo embora e a amiga dela, sem querer pegou a calcinha dela. Chamamos ela, acordamos ela, e falamos que iríamos embora. Ela falou que não queria ir embora e que iria ficar”, disse.

O rapaz contou ainda que resolveu voltar ao local porque estava preocupado com a menina: “Quando voltei só estava lá o Jefinho (o traficante Jefferson), que é um amigo do morro. Ele pegou o celular da minha mão e ficou filmando. Eu não falei nada, apenas ri. Tanto é que não tem minha voz no vídeo. Minha é só a risada que dou no final do vídeo. Depois, falei de novo com ela, mas ela disse que ia ficar lá e eu fui embora.

Segundo Raí, ele voltou a se encontrar com a adolescente na favela após o episódio: “Dois dias após a imagem, ela voltou à comunidade. Eu perguntei se ela tinha visto o vídeo, ela disse que sim, mas que estava tranquilo, que ela só estava chorando pelo celular que a mãe dela ainda estava pagando. O que me deixou mais revoltado é que ela depois que voltou, ainda ficou de safadeza lá. E ela alegar que foi estuprada e volta para favela por causa do celular? Depois de estuprada por 33? Volta ao local e continua fazendo várias sacanagens como se não tivesse acontecido nada. E depois veio com essa história. Nem cabem 33 naquela casa”.



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