ES: acusado de matar família em RPG continua preso

O ministro Paulo Gallotti negou o pedido de liberdade provis?ria para um dos acusados de matar os tr?s membros de uma fam?lia na praia do Morro, Guarapari, no Estado do Esp?rito Santo, em maio de 2005, durante uma partida de Rolling Playing Games (RPG), um jogo de representa??o. Ap?s o voto de Galloti, o ministro Hamilton Carvalhido pediu vista regimental do processo para reexaminar o pedido. A nova data do julgamento do habeas corpus ainda n?o foi definida.

Os corpos do aposentado Douglas Augusto Guedes, de sua mulher, a corretora de im?veis Helo?sa Helena Andrade Guedes, e de seu filho Tiago Guedes, estudante de F?sica da Universidade Federal do Esp?rito Santo (UFES) foram encontrados amarrados ? cama. Todos teriam sido mortos com tiros na cabe?a.

Segundo informa?es do processo, Tiago, que estaria representando um policial, supostamente perdeu o jogo. Segundo os acusados, o estudante concordou que, caso isso acontecesse, ele e sua fam?lia de verdade deveriam ser assassinados.

Ainda de acordo com o depoimento dos acusados, os tr?s teriam explicado a situa??o aos pais de Tiago, que teriam aceitado participar da brincadeira, deixando-se ser imobilizados. S? teriam percebido a gravidade da situa??o quando viram a arma na m?o do outro acusado. Os assassinos confessos teriam, tamb?m, dado son?fero ?s v?timas. O filho do caso teria presenciado tudo, antes de morrer.