Mãe descobre que filho foi estuprado após médico achar DST

Pressionado pela mãe, ele contou que foi abusado pelo vizinho

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Uma mãe descobriu que o filho de 6 anos foi estuprado depois que o levou a uma dentista no posto de saúde em Avaré (SP). O garoto tinha uma ferida na boca e a profissional suspeitou que ele tinha HPV, uma doença sexualmente transmissível. Após três consultas com a equipe médica do local, foi confirmada a suspeita devido ao formato e coloração.

Pressionado pela mãe, ele contou que foi abusado pelo vizinho, de 21 anos. O suspeito foi preso nesta terça-feira (25). Ele nega as acusações.

“Depois que a criança contou com riquezas de detalhes sobre local, horário e até mesmo sobre as tatuagens do suspeito, a mãe reconheceu o vizinho e o prendemos preventivamente por 30 dias”, explica o delegado de Avaré, João Luiz de Almeida.

O menino fez ainda um exame, que deve confirmar a doença nos próximos dias.Ainda de acordo com Almeida, o abuso sexual aconteceu em maio quando o menino brincava na rua de casa, na Vila Esperança.

“A criança contou que foi levada à força ao quintal de uma residência vizinha e que fica desocupada durante o dia e foi obrigada a fazer sexo oral. A data também coincide com o tempo em que o homem estava livre da prisão na casa onde mora – ele tem passagens por tráfico de drogas”, diz.A dentista que fez o atendimento à vítima, e que não quer se identificar, conta que a mãe achava que as feridas eram resultado de mordidas. Mas o HPV é característico por ter “verrugas” com manchas brancas, diz ela.

“Retiramos a ‘verruga’ e entregamos para autópsia que deverá confirmar o HPV. Agora é torcer para que a lesão não volte, senão será preciso medicar.” O suspeito de ter abusado da criança não tem sintomas da doença no órgão genital, diz a polícia. Mas a dentista explica que o HPV pode não se manifestar no corpo.

“Depende do organismo, do sistema imunológico”, explica. Por isso, o suspeito também fez exames no Instituto Médico Legal (IML) para comprovar a doença.A polícia aguarda pelos exames que provariam o HPV na vítima e no suspeito. Os resultados devem chegar até a segunda semana de setembro, diz o IML. “O instituto não consegue provar que houve abuso por ter sido na boca, mas se ambos tiverem a mesma doença é outro forte indício da autoria do crime, já que a versão da criança é verossímil”, conta o delegado Almeida.



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