Mãe, filha e genro: quem são os presos pela PF por suspeita de tráfico

A família morava em Pernambuco, mas se mudou para Feira de Santana e ali teria iniciado a atividade criminosa.

Mãe, filha e genro: quem são os presos pela PF por suspeita de tráfico | Reprodução
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Seis indivíduos detidos nesta semana durante a operação Kariri da Polícia Federal, que investiga uma suposta organização criminosa associada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em Feira de Santana (BA), são membros da mesma família. Rener Manoel Umbuzeiro, apontado como líder do grupo, foi morto durante a intervenção policial. Segundo relatos, ele teria resistido à abordagem das autoridades.

Veja quem são os presos:

Larissa Gabriela Lima Umbuzeiro

É filha de Rener. Médica, ela foi presa em São Paulo. Nas redes sociais, Larissa exibe seu dia a dia de trabalho, na área da dermatologia, embora a consulta no CFM (Conselho Federal de Medicina) mostre que ela não tem especialidade registrada. Ela também compartilha viagens e fotos ao lado do marido, que também foi alvo da operação.

Larissa sabia que recursos utilizados para aquisição de imóveis eram fruto de atividades ilícitas e para a lavagem de dinheiro, segundo as investigações. A reportagem tenta localizar a defesa dela. O espaço está aberto para manifestação.

Paulo Victor Bezerra Lima

Paulo Victor Bezerra Lima

Genro de Rener, é casado com Larissa. Ele foi preso em Feira de Santana (BA). Ao jornal Folha de S.Paulo, o advogado dele disse que seu cliente é uma "pessoa de reconhecida conduta ilibada", que confia na Justiça e que, no momento oportuno, ficará demonstrada a inocência.

Niedja Maria de Lima Souza

Niedja Maria de Lima Souza

Esposa de Rener, é mãe de Larissa e de mais dois meninos. Discreta, Niedja tem perfil fechado nas redes sociais. Segundo as investigações, assim como Larissa, Niedja tinha conhecimento de que os recursos utilizados para aquisição de imóveis eram fruto de atividades ilícitas. As autoridades apontam que ela e a filha se mobilizavam para ocultar o patrimônio e as transações financeiras da família.

Justiça bloqueou bens avaliados em R$ 50 mi da família

Entre os bens bloqueados, estão seis imóveis de alto padrão e cinco fazendas, localizados na Bahia e em Pernambuco. A investigação da PF começou em 2019 e resultou em três flagrantes, durante os quais foi apreendida mais de uma tonelada de maconha. Os investigadores conseguiram identificar o responsável pela organização e toda a cadeia de lavagem de capitais, afirma a PF.

A família morava em Pernambuco, mas se mudou para Feira de Santana e ali teria iniciado a atividade criminosa. O dinheiro obtido com o tráfico era usado para comprar imóveis de alto valor, alguns deles registrados em nome de parentes que não atuavam diretamente na quadrilha, mas ajudavam a ocultar a renda proveniente da atividade criminosa. O rastreio do dinheiro pela PF permitiu concluir que ao menos cinco fazendas pertencentes ao principal alvo da investigação estão registradas em nome de terceiros.



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