“Meu amigo atirou em mim”, teria dito jovem que morreu após brincadeira

Acidente com arma aconteceu em Mongaguá, no litoral de São Paulo. Família da vítima acredita que demora no socorro foi prejudicial.

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O jovem de 14 anos que morreu nesta sexta-feira (27) após cinco dias internado depois de ser baleado na perna esquerda, pode ter sido atingido por um amigo durante uma brincadeira. A família da vítima afirma que Douglas Almeida Silva disse ao ser socorrido que teria sido atingido acidentalmente pelo amigo de 15 anos. O acidente aconteceu no último domingo (22) na cidade de Mongaguá, no litoral de São Paulo.

Durante o velório do jovem, que aconteceu no início da manhã, a família de Douglas estava incoformada com o que aconteceu. Eles acreditam que a demora no resgate do adolescente pode ter sido fundamental para o quadro grave que resultou na morte do jovem. "Tudo aconteceu porque não teve os primeiros socorros. Ele perdeu todo o sangue do corpo", conta a irmã da vítma Liliana Santana Silva. O disparo acidental teria sido feito com a arma do pai do menino de 15 anos, que é policial.

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O jovem de 14 anos estava na casa de um amigo quando foi atingido acidentalmente com um tiro na perna esquerda, próximo a virilha. A bala perfurou a artéria aorta, e o jovem perdeu muito sangue. De acordo com o boletim de ocorrência, registrado pelo pai do menino de 15 anos, a vítima teria atirado na própria perna.

O pai da vítima não acredita nessa versão, e disse que o jovem, quando estava sendo socorrido, afirmou que o amigo atirou nele acidentalmente. "Eu perguntei o que aconteceu, e ele disse "pai, me abraça. Eu te amo. O meu amigo atirou em mim". Eu chamei o pai dele (do amigo) e perguntei se ele estava ouvindo o que meu filho estava falando", conta José Maurício da Silva.

A família acusa o pai do amigo de Douglas de ter demorado para socorrer o jovem. "Não teve socorro. O menino correu e largou ele lá um bom tempo. Depois o menino voltou, chamou uma pessoa de um bar do lado, e ele ligou para o pai do menino. Daí o pai do amigo de Douglas falou para não chamar ninguém, nem eu. Ele estava em São Vicente, e chegou em casa e viu tudo antes de chamar o Samu. Daí só depois ele veio me chamar falando que tinha acontecido uma desgraça", finaliza o pai de Douglas. O sepultamento de Douglas Almeida Silva aconteceu por volta das 10h30 desta sexta-feira (27).



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