PF pede devassa em empresa de ministro acusado em esquema

PF pede devassa em empresa de ministro acusado em esquema

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A Pol?cia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a quebra do sigilo banc?rio e fiscal da Samos Participa?es Ltda., holding do ministro de Rela?es Institucionais, Walfrido dos Mares Guia, suspeito de ser um dos idealizadores e operadores do mensal?o mineiro.

A PF solicitou tamb?m o bloqueio de bens dos 36 pol?ticos investigados no esquema de capta??o ilegal de recursos envolvendo a campanha pela reelei??o ao governo de Minas do tucano Eduardo Azeredo, em 1998. O ministro nega envolvimento com o mensal?o.

Os pedidos da PF foram feitos no relat?rio final do inqu?rito, enviado em julho ao STF. Segundo a revista Isto?, em 2002, ano da cria??o da Samos, Mares Guia declarou receita de R$ 1,1 milh?o - mas o Fisco descobriu movimenta??o de R$ 22 milh?es pela Samos naquele ano.

A Pol?cia Federal identificou dois manuscritos de Mares Guia referentes a repasses que teriam sido feitos a aliados da campanha de Azeredo. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o documento que a PF apreendeu revela que o ministro lan?ou R$ 500 mil para JM e R$ 1 milh?o para HG, refer?ncias a J?nia Marise (PDT) e a H?lio Garcia (PTB), ent?o candidatos ao Senado.

Mares Guia explicou, por sua assessoria, que fez apenas proje?es de gastos de campanha de Azeredo.

Fase 2

A PF solicitou autoriza??o do STF para a fase dois do inqu?rito, que consiste em interrogar cerca de 170 pol?ticos mineiros, de 19 partidos, beneficiados com doa?es de caixa 2 em suas campanhas, feitas pela coliga??o de Azeredo.

O relat?rio do delegado Luiz Fl?vio Zampronha classifica o mensal?o mineiro como "uma complexa organiza??o criminosa" montada para financiar candidaturas na elei??o daquele ano. Ele sugere o indiciamento de um grupo por lavagem de dinheiro, peculato, quadrilha e corrup??o ativa e passiva, al?m de crimes financeiros e eleitorais.

Conforme a den?ncia, o empres?rio Marcos Val?rio, acusado de ser o operador do esquema, tomava empr?stimos milion?rios em bancos - especialmente o Rural -, que a seguir eram pagos com recursos desviados de empresas estatais mineiras.

O dinheiro sairia das estatais por meio de campanhas publicit?rias fict?cias, patroc?nios para eventos esportivos, como o Enduro Internacional da Independ?ncia, competi?es de motocross e corridas de bicicletas, al?m do superfaturamento de servi?os e outras formas fraudulentas.

Denunciados

Azeredo vai encabe?ar a lista de pol?ticos denunciados ao STF, como mentor e maior benefici?rio do esquema. O mensal?o mineiro ? considerado embri?o do mensal?o petista, montado por Val?rio no governo Lula. O senador nega envolvimento e pede isonomia de tratamento com Lula, que n?o foi denunciado pelo Minist?rio P?blico no mensal?o petista em 2006.

A lista para fins de den?ncia inclui os coordenadores da campanha de Azeredo, dirigentes de estatais mineiras e executivos de empreiteiras que tinham neg?cios com o governo e fizeram grandes doa?es sigilosas. A inclus?o ou n?o de Mares Guia na den?ncia ainda depende da an?lise de alguns documentos de defesa.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES