Policiais baianos fazem “operação tartaruga” após greve estadual

O comandante da PM baiana, Alfredo Castro, confirmou que houve aquartelamento

Avalie a matéria:
Governador Jaques Wagner durante coletiva | Divulgação

Apesar de voltarem às ruas no final da manhã de sábado após passarem a madrugada de ontem recolhidos em quartéis, em protesto contra a prisão de Marco Prisco, vereador em Salvador pelo PSDB e líder da greve ocorrida durante a semana , os policiais militares da Bahia deram início a "operação tartaruga". Eram atendidos apenas casos urgentes ou que envolvessem policiais. "Vou cumprir as 12 horas do turno, mas sem registrar ocorrência. Viemos para a rua porque o comando ameaçou nos demitir", disse um soldado que pediu anonimato. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo.

Em uma delegacia movimentada de Salvador, a "greve branca" se fazia notar: até 15h nenhum PM havia aparecido para registrar ocorrência. O comandante da PM baiana, Alfredo Castro, confirmou que houve aquartelamento "em maior ou menor escala" pelo Estado. Durante a madrugada de ontem, ele articulou uma carta para tentar acalmar os ânimos, mostrar que uma nova greve prejudicaria uma possível liberação de Prisco, e que a prisão foi motivada por questões da greve anterior da PM, de 2012, que o vereador também liderou.

Mesmo com tropas federais, houve ao menos 16 homicídios na Grande Salvador (que tem média de cinco por dia) e cinco em Feira de Santana (média de um por dia) entre 19h de sexta e 7h de ontem. O governo Wagner não havia se manifestado sobre o problema até o começo da noite. Nos bastidores, assessores tratavam a situação como uma questão da PM.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES