Polícia prende Aline “Popozuda”, chefe da segurança do tráfico

O Disque-Denúncia já havia oferecido recompensa que variava entre R$ 1.000 e R$ 2.000 para quem tivesse informações sobre Aline.

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A segurança de traficantes, Aline Popozuda | Reprodução Web

Aline de Oliveira Braga, conhecida como Aline Popozuda, apontada como segurança pessoal do traficante Anderson Rosa Mendonça, o Coelho, foi presa ontem no Rio.

Aline estava dormindo em uma casa, no morro de São Carlos, quando foi surpreendida pela polícia, que checava a denúncia de que ela estava escondida na comunidade. Contra ela existem quatro mandados de prisão.

O Disque-Denúncia já havia oferecido recompensa que variava entre R$ 1.000 e R$ 2.000 para quem tivesse informações sobre Aline. O caso foi registrado na 6ª DP (Cidade Nova).

O traficante Coelho foi preso no ano passado durante a ocupação da favela da Rocinha, na zona sul, quando tentava fugir da comunidade sob escolta de policiais corruptos. Na mesma ação foram presos o chefe do tráfico Antônio Bonfim Lopes, o Nem, e sua namorada Danúbia de Souza Rangel, conhecida como "Xerifa da Rocinha".

Nem

O traficante Antônio Bonfim Lopes, ex-chefe da Rocinha, foi preso no ano passado ao tentar fugir da favela dentro do porta-malas de um Corolla preto. Desde então, ele está preso em Bangu 1, no complexo penitenciário de Gericinó, na zona oeste.

De acordo com o líder da operação que resultou na prisão do traficante, o tenente da PM Ronald Cadar, foram apreendidos no carro de Nem 50.500 euros e R$ 59.900. Na operação realizada pelo Batalhão de Choque e pela Polícia Federal no dia anterior, haviam sido apreendidos R$ 121.899 e 155 euros na Rocinha.

A prisão aconteceu quando o carro em que ele estava foi parado durante operação do Batalhão de Choque, na Lagoa Rodrigo de Freitas, próximo ao Clube Naval, na zona sul do Rio. Os policiais desconfiaram de um veículo, inicialmente identificado como pertencente ao consulado do Congo, e informaram ao motorista que o carro seria revistado. O suposto funcionário do consulado, aparentando nervosismo, negou a revista alegando imunidade.

Os agentes, que faziam uma blitz na região e já haviam parado vários carros, disseram que iriam acompanhar o veículo até a sede da PF. No caminho, o motorista do Corolla parou o veículo e ofereceu dinheiro aos PMs em troca da liberação, mas o suborno ficou só na tentativa. A oferta começou com R$ 30 mil e chegou até a R$ 1 milhão.

Policias Federais foram chamados e, ao abrirem o porta-malas, encontraram Nem. O veículo foi escoltado por terra e também pelo ar, por um helicóptero da polícia, até a sede da Superintendência da Polícia Federal, no Rio, para onde o traficante foi levado.

Além de Nem e do motorista, estava no carro também um homem que se identificou como advogado durante a abordagem policial. Em nota, o consulado da República do Congo negou que o homem que estava no carro no qual Nem foi encontrado tenha qualquer vínculo com a representação diplomática daquele país.



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