Polícia do Rio Grande do Sul prende quarto suspeito de participação em morte de Bernardo

Homem é irmão de Edelvania Wirganovicz, também suspeita do crime

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Bernardo morreu no dia 4 de abril | RBS TV
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A Polícia Civil prendeu na tarde deste sábado (10) o irmão da assistente social Edelvania Wirganovicz, suspeita da morte do menino Bernardo Boldrini, de 11 anos. O mandado de prisão foi cumprido em Frederico Westphalen, na Região Norte do Rio Grande do Sul. Evandro Wirganovicz também é suspeito de participação ou ocultação de cadáver no caso.

A prisão temporária foi decretada pelo juiz Fernando Vieira dos Santos, da Comarca de Três Passos, na Região Noroeste. Conforme o magistrado, o terreno onde o corpo de Bernardo foi encontrado é de difícil escavação, o que pode indicar a presença de um homem além de Edelvania e a madrasta do garoto, Graciele Ugulini. Além disso, testemunhas apontaram a presença do suspeito nos arredores do local onde o cadáver foi encontrado dias antes do crime. A prisão é de caráter temporário, por 30 dias.

"Deve-se ponderar que o representado teria estado no local antes do assassinato de Bernardo, o que pode indicar, desse modo, a premeditação do fato, a implicá-lo (ao representado), no mínimo, como partícipe por auxílio no crime de homicídio, e não apenas na ocultação do cadáver", observou o juiz.

O advogado de Evandro, Demetryus Eugenio Grapiglia, disse que ainda não tem conhecimento dos motivos da prisão e que o seu cliente foi interrogado na semana passada. O preso tem 31 anos, é motorista e será levado para Três Passos, onde ocorre a investigação. Segundo a assessoria da delegacia, mais detalhes serão elucidados apenas na próxima terça-feira (13), após entrega do inquérito policial.

Além de Edelvania Wirganovicz, o pai da criança, Leandro Boldrini, e a madrasta, Graciele Ugulini, também estão presos desde o dia 14 de abril, mesma data que o corpo do menino foi encontrado em uma cova em Frederico Westphalen. A cidade fica a cerca de 80 km de Três Passos, onde o menino morava. Ele estava desaparecido desde 4 de abril. De acordo com a assessoria da delegacia, os três suspeitos do crime serão indiciados por homicídio triplamente qualificado, já que a morte foi consumada.

Nesta semana, o órgão solicitou um novo depoimento do pai. Ele deve ser submetido, agora, ao detector de mentiras. "Estamos esperando a resposta do advogado", afirmou Caroline, nesta sexta-feira (9), à RBS TV.



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