Polícia prende o suspeito de coordenar ataque a UPP, no Rio

Paulo Roberto Santos, de 44 anos, conhecido como “Bradock”, responderá por associação ao tráfico, tentativa de homícidio e tráfico de drogas

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Paulo Roberto é suspeito de coordenar ataques à UPP da Rocinha | Cristiane Cardoso/G1
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O suspeito de coordenar um ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na Zona Sul do Rio, no dia 16 de fevereiro, foi preso na manhã desta terça-feira (11) por policiais da 11ª DP (Rocinha) com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core). Paulo Roberto Santos, de 44 anos, conhecido como "Bradock", responderá por associação ao tráfico, tentativa de homícidio e tráfico de drogas, informou o delegado Gabriel Ferrando, titular da 11ª DP.

"Nós identificamos que a organização responsável pelo ataque é comandada pelo Djalma, apontado como líder da parte alta da Rocinha. Paulo seria um dos braços dele. Um segurança pessoal apontado como coordenador do ataque", declarou Ferrando, acrescentando prisão do suspeito aconteceu em cumprimento a um mandado de prisão.

Ainda de acordo com delegado, Paulo foi detido dentro da sua residência, numa localidade chamada "Terreirão", no alto da comunidade, próximo à mata - local de difícil acesso, segundo os investigadores. Na ocasião da prisão, Paulo Roberto estava com a esposa e um filho. Não foram encontradas armas ou drogas com o suspeito.

"Normalmente esses criminosos com patente alta na organização não guardam com eles armas ou drogas. Ele foi pego desprevenido, dentro de casa. Chegamos até ele através de um trabalho de inteligência da polícia e com a ajuda de testemunhas", completou o delegado.

De acordo com Ferrando, Paulo Roberto possui 9 anotações criminais por roubo, homicídio e tráfico de drogas. O suspeito negou envolvimento ao ataque e com Djalma.

"Eu não tenho nenhum envolvimento com nada disso. Estava na minha casa com a minha família. Sou morador da Cruzada, estou na Rocinha há pouco tempo, não tenho nenhum contato com ele [Djalma]", declarou Paulo Roberto.

Resgate de corpo

Segundo a polícia, a operação para a prisão de Paulo Roberto contou com 30 homens do Core e 11ª DP no total. Ainda nesta terça, o suspeito será transferido para a Polinter.

"Uma das principais linhas de investigação que a polícia trabalha é que este grupo tentava recuperar no dia do ataque o corpo de um traficante conhecido como Petróleo. Eles tentavam resgatar esse criminoso, morto na ação. Chegamos até o Paulo Roberto também por reconhecimento e informação de folha de pagamento", completou Ferrando.



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